O SOM DA MÚSICA

Wednesday, May 06, 2009

O SOM DA MÚSICA - ÍNDICE DE SEÇÕES

TEXTOS MAIS RECENTES:

- Motörhead dá dá aula de rock’n roll pesado em seu 17º álbum de inéditas; leia entrevista (na íntegra)
- Sem irmãos Cavalera, Sepultura finaliza disco inspirado em “Laranja Mecânica” (na íntegra)
- Lobão faz show elétrico após a turnê do projeto “MTV Unplugged”
- Marcelo D2 incrementa sua mistura de rap com samba com novos elementos no álbum "A Arte do Barulho"
- Novo Guns N’ Roses apela ao marketing negativo para indicar crise da indústria do disco
- Bloc Party é mais experimental em seu terceiro disco de inéditas
- Licença poética em alegorias do Radiohead na música "Weird Fishes (Arpeggi)"
- Folk tatibitate de estréia em disco mostra Mallu Magalhães crescendo em público
- Versão de Skowa & A Máfia para "África Brasil (Zumbi)" é uma das melhores releituras de Jorge Ben
- Gutter Twins promete músicas inéditas em shows intimistas na Europa em 2009
- The Cure reafirma a identidade de seu pop britânico oitentista em inspirado disco de inéditas
- Punk demais para o progressivo, progressivo demais para o punk

ENTREVISTAS REALIZADAS EM 2008 (Incompleto):

(Somente textos feitos de janeiro a setembro deste ano)
- Mathias Farm (MILLENCOLLIN)
- Mikkey Dee (MOTÖRHEAD)
- LAURIE ANDERSON
- JULIETA VENEGAS
- O RAPPA
- DALE CROVER (MELVINS)
- Ana Resende (CANSEI DE SER SEXY)
- Marcelo Fróes e Dado Villa-Lobos (RENATO RUSSO)
- Dinho Ouro Preto (CAPITAL INICIAL)
- Alex González (MANÁ)
- HERBIE HANCOCK
- MACY GRAY
- MAX CAVALERA (CAVALERA CONSPIRACY e SOULFLY)
- Mike Clark (Suicidal Tendencies)
- SEPULTURA (sobre o álbum "A-Lex")
- GILBERTO GIL
- Juan Campondónico (BAJOFONDO)
- Geoff Tate (QUEENSRYCHE)
- Doug Aldritch (WHITESNAKE)
- Markus Grosskopf (HELLOWEEN)
- ADRIANA CALCANHOTTO
- Tico Santa Cruz (DETONAUTAS)
- DARRYL JENNIFER (BAD BRAINS)
- SÉRGIO DIAS (MUTANTES)
- ZAKK WYLDE (OZZY OSBOURNE / BLACK LABEL SOCIETY)
- Zac Farro (PARAMORE)
- STEVE ALBINI (SHELLAC)
- NEY MATOGROSSO
- ANA CAROLINA
- Ryan Richards (FUNERAL FOR A FRIEND)
- FERGIE
- Daniel Kessler (INTERPOL)
- SEBASTIAN BACH
- SEBASTIAN BACH (AXL ROSE)
- ROGER GLOVER (DEEP PURPLE)
- ROGER GLOVER (“SMOKE ON THE WATER”)
- Bob Bryar (MY CHEMICAL ROMANCE)
- Verdine White (EARTH, WIND & FIRE)
- Simple Plan
- TOM ZÉ

LISTA INCOMPLETA DE SHOWS EM 2008 (Somente resenhas de janeiro a setembro):

XXVIII. Bob Dylan (Primeiro show em SP)
XXVII. Bob Dylan (Segundo show em SP)
XXVI. Ozzy Osbourne
XXV. Deep Purple
XXIV. Iron Maiden
XXIII. Herbie Hancock
XXII. Megadeth
XXI. Fergie
XX. Rod Stewart
XIX. Chuck Berry
XVIII. The Go-Team e outros
XVII. Melvins, Hives e outros
XVI. Maná
XV. Macy Gray
XIV. Queensrÿche
XIII. Whitesnake
XII. Joss Stone
XI. My Chemical Romance
X. Sean Kingston

Resenhas de DVDs (Somente textos de 2008 – de janeiro a setembro)
VII. ARNALDO ANTUNES – "Ao Vivo em Estúdio"
VIII. KEANE - "Keane Live"
IX. OASIS - "Lord Don't Slow Me Down"
X. SCORPIONS - "Live at Wacken Open Air 2006"
XI. NXZERO - "62 Mil Horas Até Aqui"
XII. R. KELLY - "Live: The Light It Up Tour"
XIII. NEY MATOGROSSO - "Inclassificáveis"
XIV. JOHN LEGEND - "Live From Philadelphia"
XV. OLIVIA NEWTON-JOHN E ORQUESTRA SINFÔNICA DE SIDNEY - "Ao Vivo Na Sidney Opera House"
XVI. CIDADE NEGRA - "Diversão"
XVII. VÁRIOS - "Funk In Video"
XVIII. JUSTIN TIMBERLAKE - "FutureSex/LoveShow"
XIX. NELLY FURTADO - "Loose: The Concert"
XX. CHICO BUARQUE - "Essencial"
XXI. PARALAMAS E TITÃS - "Juntos ao Vivo"
XXII. SIBA E A FULORESTA - "Toda Vez Que Eu Dou Um Passo O Mundo Sai Do Lugar"
XXIII. GENESIS - "When In Rome 2007"
XXIV. ZZ TOP - "Live From Texas"
XXV. FUNK BROTHERS - "Live in Orlando"



Resenhas de CDs (Somente textos de 2008 – de janeiro a setembro)

XXVI: ENTERRO - "Nunc Scio Tenebris Lux"
XXVII: DONNA SUMMER - "Crayons"
XVII: USHER - "Here I Stand"
XIX: LEO JAIME - "Interlúdio"
XXX: RINGO STARR - “Liverpool 8”
XXXI: AGNOSTIC FRONT - "Warriors"
XXXII: MARIAH CAREY - "E=MC²"
XXXIII: RENATO RUSSO - "O Trovador Solitário"
XXXIV: URBAN TOTEM - "Urban Totem"
XXXV: CAROLE KING - "Tapestry"
XXXVI: RPM - "Revolução! RPM 25 Anos"
XXXVII: ALANIS MORISSETTE - "Flavors of Entanglement"
XXXVIII: CÁSSIA ELLER - "Raridades"
XXXIX: SUPERGRASS - "Diamond Hoo Ha"
XXXX: DETONAUTAS - "O Retorno de Saturno"
XXXXI: TRILHA SONORA DO FILME "Meu Nome não é Johnny"
XXXXII: NXZERO - "Agora"
XXXXIII: CHICO BUARQUE - "Essencial"
XXXXIV: THE CURE - "4:13 Dream"
XXXXV: MALLU MAGALHÃES - "Mallu Magalhães"
XXXXVI: BLOC PARTY - "Intimacy"

XXXXVII: GUNS N’ ROSES – “Chinese Democracy”
- MARCELO D2 - "A Arte do Barulho"


OBS: AINDA FALTA EU COMPILAR MAIS MATERIAL ESCRITO EM 2008

Também pretendo colocar aqui neste blog boa parte do que já publiquei como jornalista de música, inclusive material novo. O complicado é que parei de catalogar o material por volta de 2000, mas depois publiquei muita coisa interessante que preciso caçar em meus arquivos. Por volta de 2001/2002, cheguei a criar um site onde disponibilizei bastante coisa do meu acervo. Tirei o site do ar momentaneamente pois queria fazer um n
ovo leiaute, com novidades, mas acabei deixando pra depois, em função das demandas do dia-a-dia. E recentemente descobri que o meu principal CD de back-up estava danificado.

Portanto, preciso fazer uma verdadeira busca em meus arquivos em casa para poder organizar meu arquivo de repórter, principalmente as versões integrais de entrevistas com a galera gringa (Mark Arm e Steve Turner (Mudhoney), John Spencer, Andy Cairns (Therapy?), Dave Mustaine (Megadeth), Blaze Bailey (ex-Iron Maiden), Scott Travis (Judas Priest), Nebula, Coal Chamber, Staind e mais um monte de coisas que nem lembro no momento, pois não trabalhei somente com o segmento rock e pop-rock do jornalismo de música. Também tenho várias entrevistas bacanas que devem aparecer por aqui, inclusive alguma coisa que sequer cheguei a publicar em algum lugar (por exemplo: Marcelo Yuka, Rodolfo Abrantes, Raimundos fase Éramos Quatro, Marcelo Nova, Plebe Rude fase Erre ao Contrário, Lobão fase MTV Acústico, Nação Zumbi fase Radio S.A.M.B.A. etc.)
.

Fora isso, também há o caso de matérias e entrevistas minhas sobre cultura geral que considero interessantes até mesmo em segmentos distintos aos de rock e cultura pop, pois durante algum período cheguei a cobrir Carnaval, Rodeios, Micaretas, Fórmula 1 e etc. Então vamos ver se consigo adaptar esse material por algum viés que não seja o de forçar a barra do perfil deste O SOM DA MÚSICA e também se atualizo aos poucos meu arquivo, pois dá uma baita trabalheira catalogar e disponibilizar tudo em um único espaço na web. Até lá, vou disponibilizando por aqui o que for encontrando...


SEÇÕES/ÍNDICE DE TEXTOS

- RODOVIAS EM PAPIRO CIBERNÉTICO
I. Era uma vez... um gênero chamado rock'n roll
II. Hiper-Realidade ao pastiche coletivo
III. Noite Escura pro Dia Nascer Feliz
IV. Combate Rock
V. Punk demais para o progressivo, progressivo demais para o punk

- RAPIDINHAS
I. The Gutter Twins em formato intimista
II. Lobão faz show elétrico após a turnê do projeto “MTV Unplugged”
III. Rock'n Riot - Ron Asheton forever

- FRAGMENTOS DE MONOLITO
I. Lenda Futura / Californicação
II. Soldado Quebrado Menino / Com Deus ao Nosso Lado
III. Perdido em Hollywood / Cheira à molecagem
IV. Nós Somos os Mortos / Caiu a Ficha
V. Aberrações famintas, meu chapa / Desordem todos os dias
VI. Nós / Mais Uma Vez
VII. Tratado de Vida / Inocência / De Forma Alguma
VIII. Canção para Woody / Canção para Bob Dylan
IX. Medo / Pequeno Sabe-Tudo / Vida Selvagem Adolescente
X. O Diâmetro de um Círculo / Nós Somos os Homens Famintos / O Risonho Gnomo / Sujo e Levemente Detonado
XI. Minha Renda / Poder, Sorriso, Fama / Controle Total
XII. Jingle / Beladona
XIII. Depois da Chuva / Aurora no Subúrbio
XIV. Azure / Lava / Sonata ao Luar
XV. Ambos Mundos / Pai / O Velho e O Mar
XVI. Eclipse / Luna / Sol
XVII. Mudanças / Rapaz Maluco Aladino São de Mente / Vencer
XVIII. Tijolo por tijolo / Zelig / Peixe Vivo / Peixes de Briga
XIX. O Velho e O Mar / Peixes de Briga
XX. Asa Preta / A Voz do Morro / Tambores / Luz da Salvação
XXI. Marcianos invadem a Terra / Life on Mars? / Verve / Cactus
XXII. A Vida é Doce / O Doce da Vida
XXIII. Borges / Loteria da Babilônia
XXVI. A Violência Travestida faz seu Trottoir / Além dos Outdoors
XXVII. Cho Seung Song / Face da Morte
XXVIII. Lo Vale Della Luna
XXIX. Herói da Classe Trabalhadora / Sossega-Leão / A grande destruição sulista das sensações do momento / Idiotas Comandam
XXX. Lua da Colheita / Cores Vivas (Primeira Parte)
XXXI. Vivendo e não Aprendendo / Flores em Você
XXXII. Inflado e Consumido / Polícia do Karma
XXXIII. Hesitante / Desarmar / Esta Noite, Esta Noite / Aqui não Há Motivo / Trinta e Três / Ser Fiel ao Seu Amor
XXXIV. Navio de Cristal / Passeio à luz do luar / Meu Amor Selvagem / Domingo Tristonho / Voyeur / Rainha da Estrada / O amor se esconde
XXXV. Deita, madame / Canção de amor
XXXVI. Culto de Amor
XXXVII. Eu sei que vou te amar
XXXVIII. Cores Vivas (Versão Integral)
XXXIX. Amor de Índio / Viver com Você
XXXX. Oh, meu amor
XXXXI. Na Minha Vida
XXXXII. Mulher
XXXXIII. Dias de Luta e Glória
XXXXIV. Devaneios Oníricos
XXXXV. Se não Fosse por Você

- A IMAGEM DA MÚSICA - SEÇÃO NOVA
I. Séries de Sonhos
II. Presunção Metafórica
III. Love Song
IV. Stand Inside Your Love
V. Heaven
VI. I Just Want You
VII. U23D (U2)
VIII. Glass: Retrato em 12 Partes (Philip Glass)

- ÁLBUM DE RETRATOS - MINHA AUTOBIOGRAFIA NÃO-AUTORIZADA
I. Novembro de 1987
II. Meados de 1989
III. Dois Dias, Dois Anos
IV. That 70's Show
V. The Denial Twist

- AFORISMOS BOTEQUINENSES
I. Identidade
II. Espantando os malas
III. Mensagem subliminar no vinil / Donna Bella / Ojeriza

- JUKEBOX
I. Blowin' in the Wind
II. Rock'n Roll Lullaby
III. Broken Boy Soldier
IV. Series of Dreams
V. Let's Stay Together
VI. Canção da Torre Mais Alta
VII. Belos e Malditos
VIII. “África Brasil (Zumbi)”
IX. "Weird Fishes (Arpeggi)"

CANHOTO DE INGRESSO
I. Atonalismo Punk
II. Sacarose Pop
III. Da Garagem Universal, o Rock'n Roll mais Vira-Lata
IV. Concertos para a Juventude
V. O Rock não Errou
VI. Padroeira Punk
VII. Em Ritmo de Festa
VIII. Eufooria Burocrática
IX. Rock é Rock Mesmo
x. 20 Anos Sem Raul

- CANÇÕES PARA APRENDER E CANTAR:
I. Herbert Vianna
II. Thomas Pappon
III. Philippe Seabra
IV. Clemente

- DE ORELHADA:
I. Rockstória via Sacerdotisa Punk
II. Éden Retroativo
III. Punch sem Estresse
IV. Pop Bem-Formatado
V. O Segundo Solo
VI. Barulho e Sensibilidade Pop
VII. ARNALDO ANTUNES – "Ao Vivo em Estúdio"
VIII. KEANE - "Keane Live"
IX. OASIS - "Lord Don't Slow Me Down"
X. SCORPIONS - "Live at Wacken Open Air 2006"
XI. NXZERO - "62 Mil Horas Até Aqui"
XII. R. KELLY - "Live: The Light It Up Tour"
XIII. NEY MATOGROSSO - "Inclassificáveis"
XIV. JOHN LEGEND - "Live From Philadelphia"
XV. OLIVIA NEWTON-JOHN E ORQUESTRA SINFÔNICA DE SIDNEY - "Ao Vivo Na Sidney Opera House"
XVI. CIDADE NEGRA - "Diversão"
XVII. VÁRIOS - "Funk In Video"
XVIII. JUSTIN TIMBERLAKE - "FutureSex/LoveShow"
XIX. NELLY FURTADO - "Loose: The Concert"
XX. CHICO BUARQUE - "Essencial"
XXI. PARALAMAS E TITÃS - "Juntos ao Vivo"
XXII. SIBA E A FULORESTA - "Toda Vez Que Eu Dou Um Passo O Mundo Sai Do Lugar"
XXIII. GENESIS - "When In Rome 2007"
XXIV. ZZ TOP - "Live From Texas"
XXV. FUNK BROTHERS - "Live in Orlando"
XXVI: ENTERRO - "Nunc Scio Tenebris Lux"
XXVII: DONNA SUMMER - "Crayons"
XVII: USHER - "Here I Stand"
XIX: LEO JAIME - "Interlúdio"
XXX: RINGO STARR - “Liverpool 8”
XXXI: AGNOSTIC FRONT - "Warriors"
XXXII: MARIAH CAREY - "E=MC²"
XXXIII: RENATO RUSSO - "O Trovador Solitário"
XXXIV: URBAN TOTEM - "Urban Totem"
XXXV: CAROLE KING - "Tapestry"
XXXVI: RPM - "Revolução! RPM 25 Anos"
XXXVII: ALANIS MORISSETTE - "Flavors of Entanglement"
XXXVIII: CÁSSIA ELLER - "Raridades"
XXXIX: SUPERGRASS - "Diamond Hoo Ha"
XXXX: DETONAUTAS - "O Retorno de Saturno"
XXXXI: TRILHA SONORA DO FILME "Meu Nome não é Johnny"
XXXXII: NXZERO - "Agora"
XXXXIII: CHICO BUARQUE - "Essencial"
XXXXIV: THE CURE - "4:13 Dream"
XXXXV: MALLU MAGALHÃES - "Mallu Magalhães"
XXXXVI: BLOC PARTY - "Intimacy"
XXXXVII: GUNS N’ ROSES – “Chinese Democracy”
XXXXVIII: MARCELO D2 - "A Arte do Barulho"

- NA CABECEIRA:
I. Noites Tropicais, Nelson Motta (Ed. Objetiva)
II. Renato Russo de A a Z (Ed. Letra Livre)

- ENTREVISTÃO
I. Noite Ilustrada (Lobão)
II. Nem tudo o que reluz é purpurina, santa (Brian Molko - Placebo)
III. Felinni (Thomas Pappon e Cadão Volpato)
IV. Simple Plan
V. Verdine White (EARTH, WIND & FIRE)
VI. Bob Bryar (MY CHEMICAL ROMANCE)
VII. ROGER GLOVER (DEEP PURPLE)
VIII. ROGER GLOVER (“SMOKE ON THE WATER”)
IX. SEBASTIAN BACH
X. SEBASTIAN BACH (AXL ROSE)
XI. Daniel Kessler (INTERPOL)
XII. FERGIE
XIII. Ryan Richards (FUNERAL FOR A FRIEND)
XIV. ANA CAROLINA
XV. NEY MATOGROSSO
XVI. STEVE ALBINI (SHELLAC)
XVII. Zac Farro (PARAMORE)
XVIII. ZAKK WYLDE (OZZY OSBOURNE / BLACK LABEL SOCIETY)
XIX. SÉRGIO DIAS (MUTANTES)
XX. SÉRGIO DIAS (MUTANTES)
XXI. DARRYL JENNIFER (BAD BRAINS)
XXII. Tico Santa Cruz (DETONAUTAS)
XXIII. ADRIANA CALCANHOTTO
XXIV. Markus Grosskopf (HELLOWEEN)
XV. Doug Aldritch (WHITESNAKE)
XVI. Geoff Tate (QUEENSRYCHE)
XVII. Juan Campondónico (BAJOFONDO)
XVIII. GILBERTO GIL
XIX. SEPULTURA (sobre o álbum "A-Lex")
XXX. Mike Clark (Suicidal Tendencies)
XXXI. MAX CAVALERA (CAVALERA CONSPIRACY e SOULFLY)
XXXII. MACY GRAY
XXXIII. HERBIE HANCOCK
XXXIV. Alex González (MANÁ)
XXXV. Dinho Ouro Preto (CAPITAL INICIAL)
XXXVI. Marcelo Fróes e Dado Villa-Lobos (RENATO RUSSO)
XXXVII. Ana Resende (CANSEI DE SER SEXY)
XXXVIII. DALE CROVER (MELVINS)
XXXIX. O RAPPA
XXXX. JULIETA VENEGAS
XXXXI LAURIE ANDERSON
XXXXII. Mathias Farm (MILLENCOLLIN)
XXXXIII. Mikkey Dee (MOTÖRHEAD)
XXXXIV. Sepultura ("A-Lex" na íntegra)
XXXXV. TOM ZÉ

- MINHA BANDA PODE SER MINHA VIDA
I. "Não ouse tentar domar este cavalo selvagem..."
II. The Vira-Lata Tapes volume 961
III. Andaluz Aurora Demos - The Anti-Baleias Tapes
IV. O Fogo a Volver o Nascente Eterno
V. Dinossauros Juniores
VI. Peixes de Briga
VII. Zelig
VIII. Under the Red Sky
IX. Verve
X. A Doce Vida
XI. ANDALUZ AURORA DEMOS DOWNLOADS
XII. Lo Vale Della Luna
XIII. Cores Vivas
XIV. Pão, Circo & Canções-de-Ninar
XV. Masquerade
XVI. Andaluzia
XVII. Andaluz Aurora (Promo CD)
XVIII. Jingle / Beladona - MIXES CASEIROS

- ARQUIVO DE REPÓRTER
- Uma Elegia à Estética Punk
- As Rachaduras no Concreto vinte anos depois
- A Doce Vida do Deserdado
- Raiva e Esperança

- MY SPACE AT MYSPACE.COM
- Mask (March 7, 2007)
- Brick by Brick (March 6, 2007)
- Heal The World (January 13, 2006)
- Old Man (January 11, 2006)
- One by One (January 05, 2006)
- (Have you ever been to) The Electric Ladyland (August 10, 2005)
- On the Beach (August 09, 2005)
- Best of you (July 29, 2005)
- Series of Dreams (June 26, 2005)
- The Top (June 01, 2005)
- Lyric (May 31, 2005)
- One More Time (May 29, 2005)
- Wild Is the Wind (May 28, 2005)
- As the night goes by (May 26, 2005)
- Irrelevant Thoughts (May 23, 2005)
- Dream On (April 18, 2005)
- New Day Rising (April 17, 2005)

- JORNALISMO PSICÓTICO
- Abominações Unidas
- Macunaímas Filhos-da-Pátria
- Violência Gera Violência
- PumpKings

- LIVRO DOS SONHOS
- balzac

SEÇÃO AINDA INÉDITA

- PÁGINA EM BRANCO, SILÊNCIO QUE É MÚSICA...

Confira aqui também meu Baú de Repórter (Trabalho em andamento).
MySpace aqui também.
Textos novos e mais música em breve também no MySpace!

Textos de Marcus Marçal, exceto quando ressaltado. Todos os direitos reservados ao autor. Não é permitida a reprodução deste texto de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via email.

CANHOTO DE INGRESSO XXIV: Show de Marcelo Nova e Os Panteras é ponto alto de homenagem a Raul Seixas em SP

O cantor Marcelo Nova e o grupo Os Panteras protagonizaram o ponto alto da homenagem a Raul Seixas realizada neste domingo (3), na edição 2009 da Virada Cultural, evento cultural realizado em diversos pontos da capital paulista. O tributo “20 Anos Sem Raul” aconteceu no palco Estação da Luz e contou com uma maratona de 20 shows durante 24 horas, onde um diverso elenco de artistas releu toda a discografia de Seixas: de “Raulzito e Os Panteras” (1967) até “A Panela do Diabo” (1989), disco gravado em parceria por Nova e Seixas.

Marceleza e os Panteras tocaram temas pinçados do roteiro do show “A Panela do Diabo” -- a despedida de Raul Seixas dos palcos e originalmente encenado antes mesmo do lançamento do disco. O cantor baiano morreria dois dias após a obra chegar oficialmente às lojas.

A performance foi o destaque desta programação especial pois contou com parceiros-chave na trajetória de Raul – Nova foi o último parceiro musical de Seixas, enquanto o trio de músicos baianos veteranos formado por Eládio Gilbraz (guitarra), Mariano Lanat (baixo) e Carleba (bateria) foi o primeiro grupo musical profissional a acompanhá-lo.

Secundado por dois músicos novatos, respectivamente na guitarra solo e teclados, Os Panteras entrou em palco pouco depois das 16h30. E embora Raul Seixas tenha originalmente gravado seu último disco juntamente com Nova e a banda A Envergadura Moral, o trio veterano releu fielmente os arranjos eternizados em disco, ainda que qualquer ensaio sequer tenha sido realizado, conforme o líder do Camisa de Vênus comentou durante o evento.

Antes mesmo da entrada de Marceleza ao palco, o quinteto abriu o espetáculo com “Você ainda pode Sonhar” (versão para “Lucy in the Sky with Diamonds, dos Beatles”) e “Prelúdio”, temas populares entre os fãs mais fiéis de Raulzito.

Em seguida, Marcelo Nova se juntou aos demais músicos no clássico da velha guarda do rock’n’ roll “Be-Bop-A-Lula”, tema de Gene Vincent, e cantou temas inesquecíveis para quem acompanhou os estertores da carreira de Raul, tais como “Rock’n Roll”, “Carpinteiro do Universo” e “Século XXI”. Os músicos foram acompanhados pelo coro de um público devoto que, em grande parte, virou a noite celebrando a obra de Seixas. Muitos deles sequer demonstravam cansaço com a maratona, apesar de um ou outro pinguço a dormir como bebê-bado no meio da multidão, como convém à tradição raulseixista.

Nova também remontou à platéia seus primórdios de roqueiro jovem em Salvador e lembrou que Os Panteras foi o primeiro grupo de rock’n roll que ele viu ao vivo na vida, ainda na adolescência. Com o habitual senso de humor satírico, comentou que, na ocasião, ficou fulo da vida, pois os colegas são alguns anos mais velhos e comiam todas as menininhas que ele almejava desfrutar. Mas hoje, roqueiro veterano, Marceleza até agradeceu apropriadamente aos integrantes do grupo. Afinal, o tempo passou, muita estrada rolou e o líder do Camisa tira sarro ao afirmar que “comeria três bucetas” após o show só por causa desses caras.

Picardia raulseixista intacta

A biografia de Seixas, assim como a de Nova, seu único e legítimo sucessor na linhagem histórica do rock baiano, é marcada pelo bom humor. Assim, a picardia não poderia ficar de fora do cardápio: Marceleza chegou a declarar em tom jocoso que o nome original de “Pastor João e a Igreja Invisível” era “Pau no C* de XdXr MXXXdX” – e foi aplaudido entusiasmadamente pela audiência. (N.R.: Agradecimentos a Sue M. por disponibilizar o vídeo na Internet; ASSISTA).

A impagável “Muita Estrela Pra Pouca Constelação”, primeira parceria de Seixas e Marceleza, também foi um dos destaques do show. Vale lembrar que, apesar da memória afetiva de Nova remontar folcloricamente ao momento em que conheceu um ainda adolescente Raulzito nos anos 50, o momento histórico que propiciou a dobradinha entre os dois ícones do rock baiano só aconteceria em meados dos anos 80, na ocasião de uma apresentação do Camisa de Vênus no antigo Circo Voador/RJ: Raul Seixas estava na casa e foi convidado a se juntar ao antigo grupo de Nova para cantar sua clássica “Ouro de Tolo”, cuja releitura oficial a cargo da banda baiana está registrada no álbum “Correndo o Risco” (1986).

O clima saudável de celebração nostálgica era inevitável. E, assim como no programa do show original realizado há mais de 20 anos, a clássica “O Rock das Aranhas” encerrou o roteiro do espetáculo.

Foi uma apresentação memorável, com a maioria dos elementos que marcaram a despedida de Raul Seixas dos palcos. Afinal, sua última turnê apenas exacerbou elementos de destaque de sua discografia, espetáculos onde se podia rir e chorar com a mesma intensidade.

A homenagem a Raul ainda prosseguiu com uma jam session com outros artistas, mas o simbólico grand finale com a apresentação de Marcelo Nova e Os Panteras não poderia ser mais apropriado. Afinal, o encontro amarrou dois momentos distintos da carreira de Seixas: o início, o fim e o meio...

E numa época em que seu contemporâneo Caetano Veloso, um dos mais notórios desafetos de Raul desde os primórdios na Bahia, afirma que “não se inspira mais em mulher alguma, pois sua musa hoje é Lobão” e ainda usa a batida fórmula do placebo de rock em sua obra, a eternidade do legado de Raul Seixas ecoa atemporal na lembrança dos fãs e no revisitar dos clássicos que consolidaram nossa noção bastarda de rock’n roll à moda brasileira. Afinal, como sabemos, ROCK É ROCK MERMO!

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Tuesday, January 06, 2009

Rapidinhas 3: ROCK'N RIOT - Ron Asheton Forever

Pioneiro de gerações e gerações de guitarristas de rock troglodita, Ron Asheton foi encontrado morto nesta terça-feira (6) em sua casa em Ann Arbor, nos EUA. O barulho que tirava de seu instrumento foi um dos maiores emblemas musicais do rock “forever young”, eternizado em seu trabalho com a banda The Stooges, que integrou junto a Iggy Pop e seu irmão Scott Asheton.

Falar da importância do sujeito para a música é chover no molhado. Ron Asheton dispensava apresentações. Portanto, segue abaixo uma resenha “ma non troppo” que fiz do show dos Stooges, realizado no Rio de Janeiro no final de 2005.

Em tempo, aproveito para voltar a chamar atenção ao disco “The Weirdness” (2007). Fantasiada à moda “Please Kill Me”, a unanimidade burra malhou o disco, pois esperava reedição de “The Stooges” (1969) e “Fun House” (1970) ou mesmo um bissexto “Raw Power” (1972), como se o tempo não corresse ligeiro e o rock não contemplasse a velhice e sua própria finitude.

Portanto, com o desaparecimento de Ron Asheton e sua guitarra troglodita elementar, o rock fica menos barulhento, mais chato e previsível.
Salve, Asheton!

O rock'n roll mais vira-lata
http://stratosonico.blogspot.com/2006/07/canhoto-de-ingresso-iii.html

Eles já foram uma das formações mais perigosas na história do rock. Personificavam na presença de seu frontman o que poderia haver de mais débil, violento, transgressor e ultrajante na história do rock em plena pasmaceira do ideário hippie a descer ladeira abaixo, enunciando a década de excessos de toda sorte em vias de se configurar. Punk precoce por intermédio da perversão vingativa de uma “starlet primadonna” morrisoniana a zoar com a cara da inteligência futura da América, detonado pelo desencanto de um moleque branquelo a atrever meter-se em meio ao bluesmen velhos-de-guerra como se fosse um deles.

No decorrer de uma inocente saudação a uma solene entidade jamaicana, a faísca de uma idéia inovadora que revolucionaria a música surge quase como efeito de uma possível seqüela. Dali em diante a música jovem nunca mais poderia ser a mesma, tamanha a cicatriz na face bebê Johnson do que ainda poderia haver de genuína inocência na música pop.

E se as turnês do Doors em alguns momentos representaram o que havia de mais verdadeiro de caos e desordem, a partir da aparição destes quatro patetas de Detroit no cenário, a cultura roqueira ganha contornos musicais equivalentes ao vandalismo intrínseco às suas reações mais recônditas em relação ao conformismo e às convenções sociais do estabelecido.

Em outras palavras, ao passo que era cada vez mais assimilado pelo senso comum, o submundo rock’n roll tornava-se cada vez mais arisco, inconseqüente, destrutivo e gratuito, uma resposta e tanto à "assimilação" da estereotipia hippie caricatural. Rock’n Riot!

O mesmo visionário que catou os Doors, propiciou aos Stooges seu primeiro registro em disco, embora com uma abordagem mais classuda, esta oriunda da perspectiva de um artista vanguardista produzindo o disco, epômino e lançado em 1969. Resultado: um dos LPs mais atemporais a eternizar o calor roqueiro em registros fonográficos.

A desordem musical e comportamental segue adiante em shows caóticos em tudo quanto é buraco e em conseqüente LP chamado Fun House (1970), homenagem ao pardieiro onde vivia a família Pateta, no qual o primitivo vandalismo musical do quarteto ganha contornos ainda mais radicais com a inserção de novos elementos a sua elementar musicalidade troglodita, ganhando espaço até para tendências jazzistas em meio à barulheira que lhes é peculiar.

Tanta atmosfera caótica resulta em um precoce encerramento das atividades. Não era por menos: no que o MC5, contemporânea formação complementar ao caos pateta, tinha de politizado, os Stooges carregavam tintas em uma demencial explosão de distúrbio ao gênero que um comportado poodle chamado Elvis, cagão a comer na mão de milico aposentado, ousou um dia personificar a uma era conservadora.

E é no legado redivivo desta musicalidade que se baseia a reencarnação em palcos dos Stooges, mais de vinte anos depois de sua dissolução – ainda que a primeira reencarnação tenha tomado a remanejada forma de Iggy & the Stooges em Raw Power (1973), avalizada por David Bowie e trazendo um dos irmãos Patetas trocando sua guitarra personalíssima pelas tramas de um contrabaixo mais sinuoso a complementar o histriônico heroísmo guitar de um músico de caráter pra lá de duvidoso: o mesmo line up figurado até setembro de 1974, ocasião do último show da segunda parte da história da banda, ainda que protagonizada por seu vocalista, munida de um repertório natimorto de teor menos cáustico, porém mais musical – com direito até à inclusão de um piano boogie woogie na formação – nocaute performático encontrável no semipirata Metallic K.O. (a vir à tona somente em 1977), incomodamente verossímil documento sobre o quão ultrajantes eram os Stooges nesta segunda fase.

Mais de vinte anos depois, a lenda rediviva é anunciada como principal atração de um festival estrangeiro. Iggy Pop já passara por todos os altos e baixos inimagináveis possíveis e encara até uma bem-sucedida carreira-solo desde seu enésimo e definitivo retorno da sarjeta com a ajuda de David Bowie por intermédio de seu disco best seller, Blah Blah Blah (1986), caracterizado por um pop eletrônico por excelência pautado por sintetizadores.

A turnê seguinte, do álbum Instinct (1988), chega ao Brasil trazendo o Iggy Pop de antes domando seu demonismo químico que quase o levara à vala comum por tantas vezes, confira uma das faixas do disco 4 do Box Nights of the Iguana (fala, Jonathan) e saiba do que se trata, mas a aparição da lenda foi suficiente para deixar seqüelas e cicatrizes comportamentais por onde passou.

A partir daí, a carreira solo de Iggy se consolidou de maneira inédita. Fosse com discos mais ou menos inspirados, mas todos trazendo pelo menos algum clássico, importantes para o entendimento de sua trajetória biográfica, ou ainda com apresentações demenciais do estado mais bruto que o rock’n roll maracujá enrugado poderia ainda se manifestar.

Acompanhado por novatos que são tão escória quanto Iggy o era e ainda é, suas performances musicais nunca foram tão intensas, a ponto de nos fazer até justificar se não teria sido mais bacana um show solo de Iggy com sua banda The Trolls em vez da aparição com os verdadeiros e calejados pais da matéria.

A maior entidade garageira inconstestável enquanto instituição roqueira, seu novo álbum em elaboração deverá significar um passo adiante à própria linhagem ruidosa de blues punk garageiro que eles inauguraram. A ser produzido por um velho tradicional e notório retratista de esporros sonoros como o é Steve Albini (sim, aquele que melhor compactou o poderio sonoro do Nirvana em disco, por exemplo) e também por um novato afeito a velharias sonoras, mas sem mofo passadista como Jack White, o novo disco tem tudo para colocar as coisas em seu devido lugar.

Verdade que o show, histórico por razões que não precisam ser enumeradas, primou mais pelo re-visitar de um arquétipo sonoro da memória afetiva roqueira do que necessariamente por uma respeitosa tradição sonora que, em tese, deve ser sempre colocada em xeque. No entanto, o show propriamente dito foi suficiente para ficar na lembrança de todos os presentes. Seja pelo apelo passadista aos roqueiros veteranos, seja via apelo performático de Iggy Pop no caso de uma incauta perspectiva roqueira novata.

Tanto é verdade que o que teve de gente acometida por medonhos encostos de chacrete, inclusive “autoridades” no assunto underground no Rio. Um certo sobrinho do J.T. não há de me deixar mentir: como eu, também estava envergonhado pela reação de uma figura “amiga” respeitável que, Don Juan de traveco deslumbrado por assistir in loco uma de suas associações prediletas mais essenciais para sua formação roqueira, começou a demonstrar seus dotes de “dançarina de axé”.

E por falar em travestismos de ordem musical também vale ressaltar que o que fica de herança pateta aos jovens fãs da Boa Charlotte é a possibilidade de se fazer rock’n roll desafiador com parcos recursos, desde que imprescindível seja a vontade de soar cru e autêntico.

E nem todo o roteiro de canções se resumiu à velharia anti-hippie. Prova disso são as quatro canções de safra recente dos Stooges: “Dead Rock Star”, “Loser”, “Little Electric Chair” e “Skull Ring” (2003), notoriamente razão de ser da reunião dos remanescentes vivos da formação clássica. Estas não fazem feio em meio aos standards máximos garageiros. O roteiro foi mais ou menos o mesmo apresentado no DVD Stooges Live In Detroit, já lançado no Brasil.

Outro ponto alto da nova reencarnação dos Stooges se deve à participação de Mike Watt, baixista de técnica impecável e referência do indie rock americano por sua vasta contribuição à música independente do país, seja com o Minutemen, Firehose, empreitadas-solo ou mesmo as eventuais colaborações com terceiros as quais já integrou. Não são para qualquer um a oportunidade e o privilégio de tocar com seus mentores, menos ainda ser tratado de igual para igual, definitivamente.

Parte do métier pop brasileiro que integrava os bastidores assistia à aula de rock ao lado do palco, até entre estes Buzz Osbourne, guitarrista dos Melvins e do Fantomas, um dos mais aplicados seguidores da linhagem da guitarra troglodita iniciada por Ron Asheton.

Este, junto ao seu irmão batera Scott, deixou claro que não é só de vigor e espírito juvenis que se faz um bom barulho roqueiro. Pai da matéria, ele guiou o caos instrumental com sua guitarra econômica, sem que esta deixasse de ser poderosa. O mesmo vale para os batuques tribais de Scott Asheton, elementares em sua essência explosiva. No entanto, pouco disso seria válido sem a presença de Iggy Pop.

Coroa quase sessentão, porém com forma e pique invejáveis a qualquer moleque roqueiro, é a nitroglicerina que fez das peripécias do quarteto original história. Prova incontestável de que o rock’n roll contempla a velhice em pleno século XXI (fala, Marceleza) e crooner de primeira grandeza, na linhagem popular capitaneada por Frank Sinatra, o que se confirma nos momentos mais intimistas de sua trajetória como artista solo, é no palco que apresenta sua faceta mais selvagem, a ponto de ter sido homenageado com uma caricatura impagável de animal roqueiro do personagem Piggy no semi-obscuro filme Get Crazy, “fábula” pop oitentista sobre o fechamento do legendário templo do rock Filmore East e celebração ao cenário musical protopunk, de comportamento incendiário inédito em situações absurdas que sucumbiu com a iminência da nauseabunda década de oitenta. Não é difícil imaginar o impacto da performance de Iggy Pop até mesmo entre aqueles desavisados que nunca ouviram falar dele.

Enfim, o show do quinteto em palco, a despeito das equivocadas expectativas de parte da imprensa obviamente não apresentou nenhum número oriundo de seu terceiro álbum, Raw Power (1973). Escroto foi saber que dois profissionais de um dos maiores jornais do país não fizeram direito o dever de casa e evidenciaram seu despreparo ao externalizarem expectativas do tipo, sendo o Iggy & The Stooges circa 72 uma entidade musical completamente distinta dos Stooges originais agora rebatizados Iggy & The Stooges por uma mera questão de hierarquização de popularidades.

Não foi à toa um deles ter sido chamado de cuzão, como atestou o próprio Iggy na única entrevista após o show publicada por uma revista nacional. Enfim, o show do quinteto, que também contou com participação do saxofonista Steve Mackay, só não foi melhor porque pecou pela previsibilidade, fator que a atração seguinte do festival, o Sonic Youth, tratou de consertar.

Entretanto, atribuir qualquer demérito a um show de uma lenda rediviva como são os Stooges é reclamar de barriga cheia. E há um burburinho sobre uma possível vinda de Iggy Pop solo ao Brasil ainda em 2006, aí sim a nova geração de roqueiros alternativa receberia batismo suficiente para deixar de lado a rotineira musicalidade pelega e a bundamolice pop, distante da inócua assepsia comum aos vencedores do show de calouros.

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ENTREVISTÃO 45: Tom Zé lança o álbum "Dança-êh-Sá ao vivo: O Fim Da Canção" gratuitamente na Internet

Ainda ando compilando material que publiquei em 2008. Essa aqui acabei de achar. Logo mais posto minha lista de melhores do ano...

18/06/2008 - 17h44
Tom Zé lança o álbum "Dança-êh-Sá ao vivo: O Fim Da Canção" gratuitamente na Internet
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/06/18/ult89u9224.jhtm
MARCUS MARÇAL
Da Redação

Em parceria com a gravadora Trama, o cantor e compositor Tom Zé lança o disco "Danç-Êh-Sá Ao Vivo: O Fim Da Canção" nesta sexta-feira (20). O disco é uma versão ao vivo de "Dança-Êh-Sá: Dança dos Herdeiros do Sacrifício" (2006) e inaugura oficialmente o Álbum Virtual, onde os internautas poderão baixar gratuitamente obras musicais por tempo limitado no site oficial do novo projeto do selo.

Em entrevista ao UOL realizada nesta quarta-feira (18), o artista baiano falou sobre o lançamento e suas perspectivas sobre os novos caminhos da música no panorama digital pautado pelas novidades tecnológicas. A idéia surgiu com a gravação de um show do cantor, realizada nos estúdios da gravadora Trama no final de 2007, em parceria com o Canal Brasil. Segundo a assessoria da Trama, todos os futuros lançamentos da gravadora seguirão este modelo. Os próximos lançamentos virtuais da gravadora serão a reedição do primeiro álbum do grupo Macaco Bong, "Artista Igual Pedreiro", e um disco de inéditas de Ed Motta, em julho e agosto, respectivamente.

Da mesma forma que seu contemporâneo Gilberto Gil, Tom Zé lança mão da rusticidade para encarnar o astronauta libertário que retratou em "2001", antiga parceria sua com o grupo Os Mutantes, inspirada no filme "2001: Uma Odisséia no Espaço" (1968) do cineasta Stanley Kubrick. O cantor faz analogia com a obra do cineasta para definir o atual rumo de sua carreira com o lançamento do álbum virtual. "Sinto-me como se saísse da Idade Média diretamente para uma estação orbital, como no filme de Kubrick", diz Tom Zé sobre o lançamento de álbum virtual na Internet.

Um dos artistas mais prolíficos e criativos do cenário da música popular brasileira, Tom Zé ressalta as novidades de seu novo álbum, rechaçando quaisquer possibilidades de estagnação criativa ao reeditar material antigo. "As canções estão praticamente irreconhecíveis, completamente modificadas na medida em que tocamos e encontramos novas soluções musicais e metamorfoses para esses temas. Fizemos uma nova edição, ao vivo, do meu disco lançado em 2006. As canções têm os mesmos nomes, mas neste álbum também incluímos 'Xiquexique', uma composição minha em parceria com José Miguel Winsnik", destacou.

"Dança-Êh-Sá: Dança dos Herdeiros do Sacrifício" foi originalmente inspirado na resposta obtida com jovens brasileiros por meio de dados aferidos em pesquisa realizada pela MTV em 2005, que revelou tendência coletiva ao hedonismo, consumismo e irresponsabilidade social. Obra de um artista que sempre pautou seu trabalho pelo uso criativo e inteligente da palavra, Tom Zé remontou aos primórdios da humanidade e nossa herança africana oriunda de teorias antropológicas, para elaborar um disco um álbum sem letras, endossando o ponto-de-vista de Chico Buarque, que há alguns anos proclamou o fim da canção.

"Também fiquei perplexo com o resultado e, em contrapartida ao pessimismo generalizado, resolvi peitar o desafio de criar um disco sem letras, de acordo com os anseios da juventude, que revelou não se importar muito com o aspecto lírico de álbuns de música. A pesquisa da MTV me levou a algo que não tem nada a ver com a etimologia dicionarizável da canção e assim ingressei em um universo pós-canção", explicou.

Mas o compositor mantém o otimismo e esperança, conforme declarou. "Somos um país jovem e somos herdeiros da África, em função da miscigenações e toda uma variedade de questões. Isso é fato, pois quando nossa juventude se apresenta em países nórdicos, por exemplo, todos se impressionam justamente com nossas conexões com o continente africano, por esse caldo cultural infusório", avalia.

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Wednesday, December 31, 2008

IMAGEM DA MÚSICA VIII: Filme celebra os 70 anos de Philip Glass e mostra bastidores da ópera "Waiting for the Barbarians"

24/03/2008 - 12h17
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/03/24/ult89u8755.jhtm
MARCUS MARÇAL
Da Redação

O filme "Glass: Retrato em 12 Partes" (2007), do cineasta australiano Scott Hicks, comemora os 70 anos do compositor norte-americano Philip Glass e documenta em 12 partes sua biografia e os bastidores da elaboração da ópera "Waiting for the Barbarians" ("Esperando pelos Bárbaros"). Baseada no livro de J.M. Coetzee, a ópera mostra "a história de um homem capturado em uma terrível e absurda jornada, sendo sua revolta um antídoto para as mazelas de seu mundo e o que dá sentido a sua existência", conforme definição do próprio artista no documentário.

O filme participa da competição internacional do festival "É Tudo Verdade", na categoria longa ou média-metragem, que acontece no Rio de Janeiro (27/03 a 06/04) e São Paulo (26/03 a 06/04), com extensões em Bauru (10 a 13/04), Brasília (14 a 20/04) Recife (17 a 20/04) e Caxias do Sul (24 a 27/04). Veja serviço ao final da página.

Durante dezoito meses, Hicks teve acesso ao cotidiano de Glass e também registrou preparativos de suas turnês por três continentes, relevando sua intimidade por meio de depoimentos de familiares, amigos e testemunhos dos cineastas Woody Allen, Martin Scorsese e Godfrey Reggio, para quem o músico já compôs trilhas sonoras.

As primeiras partes do documentário de pouco menos de duas horas --"One Day at the Office" ("Um dia no escritório"), "Downtown" ("Centro da Cidade"), "Summer in New Scottia" ("Verão em Nova Scottia") e "Snapshots" ("Instantâneos") -- mostram a faceta frugal do compositor, que cozinha, brinca com os filhos pequenos e remonta aos primórdios de sua trajetória musical e familiar. Um dos momentos mais memoráveis remete aos tempos em que Glass realizava shows improvisados em acampamentos e galerias de arte sem a acústica apropriada para a execução de suas obras sofisticadas. Ao relembrarem uma dessas ocasiões, compositor e amigos riem de um professor de música a esbravejar equivocadamente que seu trabalho não era música.

Os capítulos seguintes --"Riding to Work on Mars" ("Viajando para trabalhar em Marte"), "A Door into Another World" ("Uma porta para outro mundo"), "Einstein on the Beach" ("Einstein na Praia") -- atentam à importância de sua música, espécie de refúgio no qual o artista consegue melhor expressar seus sentimentos e individualidade. Mostram cenas do compositor trabalhando em seu Looking Glass Studios, em Nova York, e de sua mulher, Holly Glass, se impressionando com o fato de o marido nunca tirar folga. Trechos relembram as divertidas elaborações de trilhas sonoras para filmes como "Koyaanisqatsi" (1982) e "Kundun" (1997), entre outros. E uma das cenas mais interessantes mostra Glass assustando um concentrado Woody Allen durante a produção do longa "Cassandra's Dream" (2007), do qual o compositor chegou a lançar CD autoral com os temas da trilha em janeiro de 2008.

Nos intervalos da realização de um recital solo em Melbourne, na Austrália, o artista relembra com ternura a rigidez dos conselhos de uma antiga professora de piano, imprescindíveis ao desenvolvimento de sua técnica e que o tornaram um compositor, na acepção mais plena do termo. O mestre da música indiana Ravi Shankar também compartilha da intimidade de seu antigo assistente Philip Glass no filme.

Em "The Foggy Field" ("O Campo Nublado"), o compositor segue para a Brooklyn Academy, nos EUA, onde acompanha os preparativos para a execução de sua "Sinfonia nº 8" (2005). Ao ler a partitura da peça, o artista se indaga sobre as origens da música e surpreende ao responder que ela vem do submundo -- o que importa é se a ouvimos ou não. Pois uma vez imaginado um tema musical que precisa ser transcrito à pauta, Glass confessa se sentir impelido a buscar as partes seguintes de suas composições -- o que torna todo o processo de elaboração musical um verdadeiro mistério, segundo suas próprias palavras. Por esta razão, não é à toa o diretor mostrar o músico sorrindo como criança, ao se deparar com outra complexa obra realizada.

A nona parte, "The Spirit Within" ("O espírito interior"), mostra o compositor buscando uma vida mais saudável e o aprimoramento com as conexões espirituais que propiciam sua arte, por meio de práticas orientais como a yoga -- o que leva os mais próximos a tacharem-no de budista involuntário. Glass foi iniciado nos rituais orientais pelo poeta beat Allen Ginsberg e chegou a conhecer o Dalai Lama nos anos 70 -- desde então é defensor da causa tibetana. Também aparece em um lugarejo perto de Santa Fé, no México, onde conversa sobre as origens das tradições xamânicas com um nativo, que o denomina como um aprendiz sempre aberto ao conhecimento.

As partes finais do documentário - "Rehersing Barbarians" ("Ensaiando Bárbaros"), "The Underlying Passion" ("A Paixão Velada") e "The Opening Night" ("A Noite de Abertura") -- mostram tudo o que envolve a conclusão da ópera, em âmbito profissional e pessoal. Também ressaltam a importância da sincronia entre música e cenografia para a realização do projeto, com o qual promove digressões sobre o bem e o mal. Ou melhor, "Música soturna para uma história obscura", conforme definição do próprio Philip Glass, que também empreende reflexões sobre a psicoacústica, ao declarar que existe um espaço entre o que se ouve e aquilo que se pensa que ouve.

Sua mulher fala das dificuldades do casal, tamanho o envolvimento do marido com o trabalho, e afirma que sua arte é hoje mais profunda do que toda sua obra pregressa. Pois música é a terapia do artista, sua melhor forma de comunicação e o lugar onde ele se realiza. Glass endossa o comentário ao afirmar que seu interesse por música é estritamente pessoal.

Obra notável ao concatenar música, teatro e artes visuais, a estréia de "Waiting For the Barbarians" em Erfurt, na Alemanha, mostra o compositor cumprimentando os envolvidos com uma produção. Além da satisfação pessoal de ver a realização de mais um ambicioso projeto pessoal bem-sucedido, o final do filme apresenta Glass em frente ao mar, em um atípico momento de descanso.

Um dos compositores mais inovadores do século 20, Philip Glass é referência da vertente musical do movimento artístico Minimalismo, inaugurada por La Monte Young nos anos 60 nos EUA. Prolífico, se notabilizou pela composição de obras orquestrais, óperas, concertos e trilhas de filmes. Músico erudito, já trabalhou com nomes do rock e música eletrônica como Aphex Twin, Tangerine Dream, John Williams, entre outros.
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GLASS: RETRATO EM 12 PARTES
É TUDO VERDADE - 13º Festival Internacional de Documentários

SÃO PAULO
Quando: 30/03, domingo, às 17h
Onde: Cine Sesc (r. Augusta, 2075)
Quanto: Grátis
Informações: 0/XX/11/3087-0500

RIO DE JANEIRO
Quando: 03/04, quinta-feira, às 20h30
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Primeiro de Março, 66)
Quanto: De R$ 4 a R$ 8 (Cinepasse válido por 30 dias) Informações: 0/XX/21/3808-2020

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JUKEBOX X: "Pobre Paulista"

"Pobre Paulista"

Moro em São Paulo há quase um ano. Mudei-me para cá com minha mulher no início de 2008 e, contabilizando minha chegada à cidade no início de dezembro do ano passado, confirmo meus 365 dias vividos na cidade. Maior cidade da América Latina porque há de convir à impessoalidade fria dos números das estatísticas do IBGE, entre outros...

Passei boa parte do meu ano trabalhando pra caralho! Dentro e fora do imenso aquário que é a redação do grande portal onde desempenhei tarefas a fim de acumular meus honorários. Gostava bastante de trabalhar por lá, mas aquilo me deu uma ilusão do que seria esta cidade. Acordava mais ou menos ao meio-dia, tomava banho, almoçava e seguia para a redação, onde passava umas dez horas diárias dentro do “aquário” -- fora plantões e corriqueiras horas extras.

A maior parte do meu excedente foi passado em shows e eventos externos. Tudo isso era uma espécie de anestésico em meio ao corre-corre frenético que acaba por consumir muita gente, que se vira para acumular o que vai gastar posteriormente em médicos e remédios. Enfim, é dessa forma que a lusitana roda e a multidão segue seu rumo.

Minha primeira impressão, na condição de futuro imigrante, da cidade foi assustadora! Minha primeira noite solitária na noite da cidade, cuja vida noturna é privilégio de uma minoria mais abastada, foi medonha.

Minha mulher estava no Rio organizando coisas para a mudança. Eu vim antes para correr atrás de trabalho e estava apto para aceitar qualquer função que me valesse alguns trocados ao final do mês.

Depois de passar o dia inteiro perambulando para lá e para cá a pé pelas principais avenidas, vi em minha caixa de e-mail um convite para um evento voltado a profissionais do entretenimento.

Não era lá grande coisa, mas me atrevi a aceitar o convite e conferir o que iria rolar. O que eu teria a perder a uma altura daquelas do campeonato? O interessante é que o mundo começou a desabar, pluviometricamente falando, enquanto eu me encaminhava de metrô ao local do evento, próximo ao Terminal Rodoviário do Tietê. Aquilo me parecia quase um convite ao arrego: “deixa de onda e volte para o Rio”, eu evitava pensar nisso.

Uma coisa que eu reparei logo de cara em São Paulo. O nível de pobreza e de deformação social aqui é muito mais avassalador do que jamais verifiquei em rincão algum de interior onde porventura eu tenha passado algum tempo.

É notável só de você se aventurar a pedir informação a algum transeunte.

No Rio de Janeiro, cidade onde vivi muito tempo, as classes baixas são dotadas de uma especialização na sobrevivência. Os mais fodidos na vida são suficientemente safos ao ponto de não deixarem que sua condição social impregne demasiadamente. A galera fica esperta de tanto se ferrar, você sabe… Isso virou até clichê do bom malandro carioca de um idealizado e eternizado Rio de Janeiro que não existe mais.

Talvez a praia seja, de alguma forma, niveladora de diferentes condições sociais --vá saber. E esse nivelamento se dissemina por outros quinhões onde aconteçam interações sociais -- tornando as diferenças menos gritantes. Não digo que elas inexistam, mas tornam-se levemente aniquiladas no dia-a-dia. Isso torna as relações humanas naturalmente mais calorosas.

Aqui a condição social segrega, delimita feudos de forma mais veemente. O magnata circula pela cidade de helicóptero, enquanto as redes viárias desaguam como podem o fluxo absurdo de gente que vai e vem...

CONTINUA...

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A IMAGEM DA MÚSICA VII: Novo filme do U2 transporta espectador a uma apresentação virtual da banda na turnê "Vertigo"

19/08/2008 - 15h10
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/08/19/ult89u9557.jhtm

MARCUS MARÇAL
Da Redação

"U23D", o novo filme do grupo irlandês U2, utiliza tecnologia 3D digital para colocar o espectador em posição privilegiada em um "show virtual" da banda.

O filme será lançado em 29 de agosto em salas de cinemas com tecnologia 3D pelo Brasil e registra a turnê "Vertigo" (2005-2006), em apresentações realizadas em São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Cidade do México (México) e Melbourne (Austrália).

Na excursão, o grupo formado em 1976 por Bono Vox (voz e guitarra), The Edge (guitarra, violão elétrico e teclados), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria) divulgou o álbum "How to Dismantle an Atomic Bomb" (2004). No decorrrer dos 85 minutos de "U23D", o grupo apresenta um repertório de 14 números que inclui músicas recentes, como "Vertigo", "Sometimes You Can't Make it On Your Own" e "Love and Peace or Else", e clássicos, como "New Year's Day", "Sunday Bloody Sunday" e "With or Without You", entre outros.

Catherine Owens e Mark Pellington foram os diretores de "U23D". A qualidade impecável do material serve como paliativo para os fãs da banda, que não tiveram a oportunidade de assistir à última passagem do U2 pelo Brasil em fevereiro de 2006. Apesar de não igualar a experiência de assistir um show da banda ao vivo, o filme cumpre bem a missão de quem deseja ver a banda em cima do palco no conforto das salas de exibição.

Com os óculos que serão entregues nas sessões do filme, os espectadores vão ter a sensação de assistirem ao show do U2 próximos do palco.

O filme faz jus à cinematografia do U2, uma banda que há muitos anos tem ligação particular com o cinema, seja na produção de trilhas sonoras, filmes e vídeos como "Live At the Red Rocks" (1983), "Rattle and Hum" (1988) e "U2: Elevation 2001 Live from Boston (2001)", entre outros.

Veja o repertório apresentado pelo U2 em seu novo filme:
"Vertigo"
"Beautiful Day"
"New Years Day"
"Sometimes You Can't Make it On your Own"
"Love and Peace or Else"
"Sunday Bloody Sunday"
"Bullet the Blue Sky/The Hands that Built America"
"Miss Sarajevo"
"Pride (In the Name of Love)"
"Where the Streets Have no Name"
"One"
"The Fly"
"With or Without You"
"Yahweh"

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Sou Marcus Marçal, jornalista de profissão e músico de coração.

Veja bem, se esta é sua primeira visita, afirmo de antemão que, para usufruir dos textos deste blog, é necessário um mínimo de inteligência. Este blog contém reflexões sobre música, material ficcional, devaneios biográficos, desvarios em prosa, egotrips sonoras e até mesmo material de cunho jornalístico.

E, se você não é muito acostumado à leitura, provavelmente pode ter um pouco de dificuldades com a forma caótica com que as informações são despejadas neste espaço.

Gostaria de deixar claro que os referenciais sobre texto e música aqui dispostos são vastos e muitas das vezes antagônicos entre si. Por essa razão, narrativa-linear não é sobrenome deste espaço, entende?

Tendo isto em mente, fica mais fácil dialogarmos sobre nossos interesses em comum dispostos aqui, pois o entendimento de parte dos textos contidos neste blog não deve ser feito ao pé da letra. E se você por acaso tiver conhecimento ou mesmo noção das funções da linguagem então poderá usufruir mais adequadamente do material contido neste site, munido de ferramentas de responsabilidade de ordem exclusiva ao leitor.

Quero dizer que, apesar da minha formação como jornalista, apenas uma parcela pequena dos textos aqui expostos foi e é concebida com este intuito, o que me permite escrever sem maiores preocupações com formatos ou convenções. Geralmente escrevo o que me dá na telha e só depois eventualmente faço alguma revisão mais atenta, daí a razão de por essas e outras eu deixar como subtítulo para este O SOM DA MÚSICA o bordão VERBORRAGIA DE CÓDIGO-FONTE ABERTO COM VALIDADE RESTRITA, e também porque me reservo ao direito de minhas opiniões se transformarem com o passar do tempo.

Portanto, faço um pedido encarecidamente às pessoas dotadas de pensamento obtuso, aos fanáticos de todos os tipos, aos analfabetos funcionais e às aberrações do tipo: por gentileza, não percam seu tempo com minha leitura a fim de lhes poupar atenção dispensada indevidamente.

Aos leitores tradicionais e visitantes ocasionais com flexibilidade de raciocínio, peço minhas sinceras desculpas. Faço esse blá-blá-blá todo apenas para afastar qualquer pessoa com pouca inteligência. Mesmo porque tem tanta gente por aí que domina as normas da língua portuguesa, mas são praticamente analfabetos funcionais...


As seções do blog você encontra ao lado, sempre no post ÍNDICE DE SEÇÕES, e a partir dele fica fácil navegar por este site pessoal intitulado O SOM DA MÚSICA.

Sinta-se livre para expressar quaisquer opiniões a respeito dos textos contidos no blog, uma vez que de nada vale a pena esbravejar opiniões no cyber espaço sem o aval da resposta do interlocutor.

Espero que este seja um território livre para a discussão e expressão de opiniões, ainda que contrárias as minhas, acerca de nossa paixão pela música. Afinal, de nada valeria escutarmos discos, fazermos músicas, lermos textos, irmos a shows e vivermos nossas vidas sem que pudéssemos compartilhar nossas opiniões a respeito disso tudo.

Espero que você seja o tipo de leitor que aprecie a abordagem sobre música contida neste blog.


De qualquer forma, sejam todos bem-vindos! Sintam-se como se estivessem em casa.

Caso queira entrar em contato, meu email é marcus.marcal@yahoo.com.br.
Grande abraço!
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