O SOM DA MÚSICA: DE ORELHADA XXV: Nova formação do Funk Brothers relê repertório clássico da Motown em DVD ao vivo

Tuesday, October 21, 2008

DE ORELHADA XXV: Nova formação do Funk Brothers relê repertório clássico da Motown em DVD ao vivo

16/09/2008

FUNK BROTHERS "Live in Orlando"

http://musica.uol.com.br/lancamentos/dvd/2008/09/16/funk_brothers.jhtm


Bob Babbit (baixo), Uriel Jones (bateria) e Eddie Willis (guitarra) faziam parte da formação original do Funk Brothers, a banda da gravadora Motown, uma das principais referências da música negra norte-americana. Os músicos acompanhavam os artistas do selo e foram responsáveis pela base instrumental da maior parte do catálogo da gravadora.


Capitaneada por Berry Gordy, a Motown instituiu um padrão de excelência para a soul music nas décadas de 50 e 60, a partir de uma equilibrada mistura de música gospel e r&b e se notabilizou com o lançamento de compactos históricos como "Got a Job" e (I Need Some) "Money" e "Be My Baby", entre vários outros que caracterizaram a era de ouro da música pop. Também contava com um admirável elenco formado por artistas e grupos como Stevie Wonder, The Ronettes, Marvin Gaye, The Marvelettes, Mary Wells, The Supremes, The Jackson Five e The Temptations, entre outros.


"Live In Orlando" apresenta um show da nova formação do Funk Brothers, gravado ao vivo em Orlando (EUA), na véspera de ano novo em 2005.


Completam o grupo os músicos Donna Curtin (voz), Robert Jones (teclados e voz), Ray Monette (guitarra), Delbert Nelson (voz), Márcia Ware (voz), Spider Webb (bateria) e Trenita Womack (percussão e voz), mais um naipe de metais formado por Jimmy Bowland (saxofone), Vinny Ciesielski (trumpete) e John Hinchey (trombone).


Em um repertório de 13 temas distribuídos em aproximadamente uma hora de show, o coletivo celebra clássicos como "Signed, Sealed, Delivered" (Stevie Wonder), "You Can't Hurry Love" (The Supremes), "Dancing in the Street" (Martha & the Vandellas), "Higher and Higher" (Jackie Wilson), "Ooo Baby, Baby" (Smokey Robinson) e "Ain't no Mountain High Enough" (Marvin Gaye e Tammi Terrel), entre outros.


Ainda que seja entretenimento da melhor qualidade, este DVD vale mais como rito de iniciação a quem queira se aprofundar nas maravilhas do repertório da Motown, cujos registros originais serão sempre incomparáveis, pois atualmente é impossível captar sua magia, originalmente gravada em mono, e reeditar seu padrão de qualidade hoje.


Nos extras, o espectador poderá assistir a entrevistas individuais com Bob Babbitt (baixo), Uriel Jones (bateria) e Eddie Willis (guitarra), os únicos remanescentes do Funk Brothers original ainda vivos e também produtores executivos deste projeto. Eles falam remontam suas respectivas iniciações musicais e ajudam a explicar um pouco da magia dos registros clássicos do selo, totalizando aproximadamente 100 minutos de DVD. (MARCUS MARÇAL)


Gravadora: ST2 Records
Preço médio: R$ 40

Contatos pelo email marcus.marcal@uol.com.br



posted by O SOM DA MÚSICA at 9:25 PM

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APRESENTAÇÃO


Sou Marcus Marçal, jornalista de profissão e músico de coração.

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E, se você não é muito acostumado à leitura, provavelmente pode ter um pouco de dificuldades com a forma caótica com que as informações são despejadas neste espaço.

Gostaria de deixar claro que os referenciais sobre texto e música aqui dispostos são vastos e muitas das vezes antagônicos entre si. Por essa razão, narrativa-linear não é sobrenome deste espaço, entende?

Tendo isto em mente, fica mais fácil dialogarmos sobre nossos interesses em comum dispostos aqui, pois o entendimento de parte dos textos contidos neste blog não deve ser feito ao pé da letra. E se você por acaso tiver conhecimento ou mesmo noção das funções da linguagem então poderá usufruir mais adequadamente do material contido neste site, munido de ferramentas de responsabilidade de ordem exclusiva ao leitor.

Quero dizer que, apesar da minha formação como jornalista, apenas uma parcela pequena dos textos aqui expostos foi e é concebida com este intuito, o que me permite escrever sem maiores preocupações com formatos ou convenções. Geralmente escrevo o que me dá na telha e só depois eventualmente faço alguma revisão mais atenta, daí a razão de por essas e outras eu deixar como subtítulo para este O SOM DA MÚSICA o bordão VERBORRAGIA DE CÓDIGO-FONTE ABERTO COM VALIDADE RESTRITA, e também porque me reservo ao direito de minhas opiniões se transformarem com o passar do tempo.

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