FRAGMENTOS DE MONOLITO XXII
A Vida é Doce / O Doce da Vida
"Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no seu último vestígio, no território da sua presença impregnando tudo tudo que eu não posso, nem quero, deixar que me abandone. São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro, no presente que tritura as sirenes que se atrasam para salvar atropelados que morreram, que fugiam, que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa... Tão depressa, tão depressa... Depressa demais. A vida é doce! E de repente o telefone toca e é você do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia, minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega que pousou na tua sopa. Me perdôa daquela expressão pré-fabricada de tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona. Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, me perdoa, me perdoa..."
"Os meus olhos perambulam no seu rosto, te namoram. Que brincadeira! Doce brincadeira! Os seus olhos perambulam no meu rosto. Curto muito! Que brincadeira! De dia... De noite... Nos sonhos da tarde... É bom demais! Momentos, na cama. Na praia... Em qualquer lugar. Em qualquer lugar. Lá bem longe... Brincadeira, no seu rosto. O seu brinco, a sua boca... Eu levanto seu cabelo. Lentamente. Pouco a pouco. Doce da vida. Doce brincadeira..."
Transcrições sem intuito comercial de "A Vida é Doce" (2000) e "O Doce da Vida" (1982), textos de Lobão. Canções aqui dedicadas por Marcus Marçal à Roberta... Não é permitida a reprodução destas traduções de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.
"Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no seu último vestígio, no território da sua presença impregnando tudo tudo que eu não posso, nem quero, deixar que me abandone. São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro, no presente que tritura as sirenes que se atrasam para salvar atropelados que morreram, que fugiam, que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa... Tão depressa, tão depressa... Depressa demais. A vida é doce! E de repente o telefone toca e é você do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia, minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega que pousou na tua sopa. Me perdôa daquela expressão pré-fabricada de tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona. Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, a vida é doce... Me perdoa, me perdoa, me perdoa..."
"Os meus olhos perambulam no seu rosto, te namoram. Que brincadeira! Doce brincadeira! Os seus olhos perambulam no meu rosto. Curto muito! Que brincadeira! De dia... De noite... Nos sonhos da tarde... É bom demais! Momentos, na cama. Na praia... Em qualquer lugar. Em qualquer lugar. Lá bem longe... Brincadeira, no seu rosto. O seu brinco, a sua boca... Eu levanto seu cabelo. Lentamente. Pouco a pouco. Doce da vida. Doce brincadeira..."
Transcrições sem intuito comercial de "A Vida é Doce" (2000) e "O Doce da Vida" (1982), textos de Lobão. Canções aqui dedicadas por Marcus Marçal à Roberta... Não é permitida a reprodução destas traduções de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.
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