O SOM DA MÚSICA: CANHOTO DE INGRESSO XV: Macy Gray canta músicas de todos os seus álbuns e faz cover do Radiohead em show em SP

Friday, October 24, 2008

CANHOTO DE INGRESSO XV: Macy Gray canta músicas de todos os seus álbuns e faz cover do Radiohead em show em SP

27/05/2008 - 10h30
MARCUS MARÇAL
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/05/27/ult89u9099.jhtm

A cantora norte-americana Macy Gray iniciou nesta segunda-feira (26) sua quarta excursão brasileira com show para duas mil pessoas, segundo a organização do evento realizado no HSBC Brasil, em São Paulo. Acompanhada de seu septeto, a cantora entrou no palco pouco antes das 22h30, com "Get Out", tema de seu mais recente álbum "Big" (2007). E, diferentemente do anunciado, o roteiro do espetáculo de aproximadamente um hora e meia abrangeu material de seus quatro álbuns de estúdio, com ênfase maior para a estréia "On How Life Is" (1999).

Amparada pelo balanço impecável de sua banda, que transita com propriedade por diferentes facetas do r&b e da música afro-americana, Gray prosseguiu com "When I See You" e "Relating to a Psycopath", canções dos álbuns "The Trouble with Being Myself" (2003) e "The ID" (2001), respectivamente. A cantora dedicou a balada "Glad You're Here" à platéia brasileira, que cantou com entusiasmo o refrão da música, também vertido ao português, no primeiro grande momento do show.

Em seguida, elogiou a resposta da audiência e pediu que todos continuassem a cantar durante o restante do show, antes de apresentar sua releitura para "Creep", o primeiro sucesso do grupo britânico Radiohead. Durante "Ghetto Love", outra canção de "Big", sua banda improvisou trecho do tema do antigo seriado televisivo "A Feiticeira" ("Bewitched") e ressaltou sua versatilidade. Depois foi a vez de "Do Something", seguida de "I've Committed Murder" e "Why Didn't You Call Me".

Macy Gray fez sua primeira troca de roupa e, vestida de rosa, disse à platéia que algumas coisas aconteceram em sua vida e a transformaram --algumas lhe tornaram uma pessoa melhor, outras a pioraram-- antes de apresentar "Things That Made Me Change". Depois, acompanhada apenas de seu guitarrista, vocalistas de apoio e uma discreta percussão cantou "Sweet Baby"--balada emendada sem interrupções a "She Ain't Right For You" e "Still".

O clima de pista de dança ficou mais forte com "Sexual Revolution", um pout-pourri que contou com pequenos trechos de "Da Ya Think I'm Sexy?" (sucesso de Rod Stewart) e "Groove is In the Heart" (Dee-Lite), seguida de "Oblivion".

Depois a vez do hit "I Try", com citação a "No Woman, No Cry" (Bob Marley) em uma versão repleta de obscenidades, pois pouco antes a cantora aprendera com o público brasileiro a chamar o órgão sexual masculino por sua forma mais chula, causando comoção no local.

Após uma rápida saída do palco, Macy Gray entra em cena para o bis com "Que Sera, Sera (Whatever Will Be, Will Be)", antiga canção pop, mais conhecida pelas versões de Doris Day e Sly & the Family Stone, seguida de "I Can't Wait to Meetchu", que encerrou o show pouco depois da meia-noite.

Macy Gray ainda se apresenta no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (29) e no domingo, dia 1º de junho, faz show gratuito com Herbie Hancock no Parque Villa-Lobos em São Paulo.

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