MINHA BANDA PODE SER MINHA VIDA V
Dinossauros Juniores
Desde a segunda sessão de gravações que fizemos no início de 2006, o grupo Andaluz não tocou mais. Como grupo Andaluz leia-se apenas Arthur Kowarski no baixo, Daniel Derenusson na bateria e Marcus Marçal nas guitarras, voz e textos. Nem mais, nem menos. Não existe discussão quanto a isto! Ponto. Durante a pós-produção de nossa sessão de doze horas citada em post anterior desta seção chamada Minha (Nossa?) Banda Pode Ser Minha (Nossa?) Vida, rolaram situações muito inusitadas que me levaram a questionar a idoneidade das pessoas envolvidas na gravação na condição de meros técnicos do estúdio que alugamos e pagamos para fazer as tais gravações. São situações variadas que não quero mas esmiuçarei nos próximos posts a fim de exorcizar essa gente "supostamente" mentirosa e mau caráter do meu caminho. Por esta razão, me vi na obrigação de escrotizar a bagaça, ao referir-me a estas gravações com a alcunha de Sal Grosso Tapes. Mas beleza, agora é bola pre frente...
E na semana passada, nos reencontramos para uma sessão de ensaio em outro estúdio da cidade. E foi até um lance legal, apesar de eu sequer ter trocado as cordas velhas de minhas guitarras, que pairam no instrumento desde novembro de 2005 - as mesmas que eu sequer troquei durante a sessão de gravações do início de 2006. Quem é guitarrista sabe o que isso significa no que diz respeito ao rendimento de sua performance. Mas era pra ser assim mesmo, aquilo era ensaio.
E, como geralmente acontece sempre que nos revemos, a parada fluiu tranqüila. Sem estresse ou vudu aparente. Enquanto esperávamos o Daniel chegar do trabalho, o Arthur quis que derrubássemos umas dez cervejas e lá fomos. Hic! Quando voltamos ao estúdio, encontramos o Daniel chegando de terno e gravata, prontamente disposto a levar um som. E foi engraçado ver o cara se transformando de David Banner em O Incrível Hulk, algo como uma espécie de evolução às avessas do homo sapiens em direção ao hominídeos mais primitivos. Disso tudo, o mais bacana é simplesmente a nossa motivação de tocar.
E pelo o que eu me lembro, acho até que tocamos razoavelmente bem, em se tratando de uma galera que não tocava junto há mais de um ano. Durante as três horas de ensaio, tocamos treze músicas do repertório das Andaluz Aurora Demos, praticamente de uma vez só, com apenas uma ou outra pequena repetição. Levei poucas guitarras e um dos baixos do Arthur deu zica, pois uma das tarrachas simplesmente não funcionava a contento para a afinação do instrumento. Então ele tocou apenas com um dos instrumentos, ao contrário do que esqueminha que temos planejado para a ocasião de futuras apresentações, onde eu me revezo em número X de guitarras com afinações diferentes e ele com um número X de contrabaixos com determinadas combinações.
Uma coisa que percebi é que as demos que finalizamos em esquema mixagens rascunho, ajudam a formatar melhor o repertório. Elas ajudam a dar uma cara básica a cada uma das músicas e dali em diante só adicionamos os nossos improvisos. Isso ajuda mais notadamente no caso dos ritmos do baterista Daniel, que naturalmente poderia se perder no meio de nossos variados improvisos em cima dos temas, apesar de ainda nem termos sequer começado a aloprar com o repertório como eu imagino.
Ié, ié, ié! Em breve, disponibilizaremos novidades das Andaluz Aurora Demos aqui.
Texto open-source de Marcus Marçal. Não é permitida a reprodução deste texto de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.
CLIQUE AQUI PARA VOLTAR AO ÍNDICE DE SEÇÕES
Desde a segunda sessão de gravações que fizemos no início de 2006, o grupo Andaluz não tocou mais. Como grupo Andaluz leia-se apenas Arthur Kowarski no baixo, Daniel Derenusson na bateria e Marcus Marçal nas guitarras, voz e textos. Nem mais, nem menos. Não existe discussão quanto a isto! Ponto. Durante a pós-produção de nossa sessão de doze horas citada em post anterior desta seção chamada Minha (Nossa?) Banda Pode Ser Minha (Nossa?) Vida, rolaram situações muito inusitadas que me levaram a questionar a idoneidade das pessoas envolvidas na gravação na condição de meros técnicos do estúdio que alugamos e pagamos para fazer as tais gravações. São situações variadas que não quero mas esmiuçarei nos próximos posts a fim de exorcizar essa gente "supostamente" mentirosa e mau caráter do meu caminho. Por esta razão, me vi na obrigação de escrotizar a bagaça, ao referir-me a estas gravações com a alcunha de Sal Grosso Tapes. Mas beleza, agora é bola pre frente...
E na semana passada, nos reencontramos para uma sessão de ensaio em outro estúdio da cidade. E foi até um lance legal, apesar de eu sequer ter trocado as cordas velhas de minhas guitarras, que pairam no instrumento desde novembro de 2005 - as mesmas que eu sequer troquei durante a sessão de gravações do início de 2006. Quem é guitarrista sabe o que isso significa no que diz respeito ao rendimento de sua performance. Mas era pra ser assim mesmo, aquilo era ensaio.
E, como geralmente acontece sempre que nos revemos, a parada fluiu tranqüila. Sem estresse ou vudu aparente. Enquanto esperávamos o Daniel chegar do trabalho, o Arthur quis que derrubássemos umas dez cervejas e lá fomos. Hic! Quando voltamos ao estúdio, encontramos o Daniel chegando de terno e gravata, prontamente disposto a levar um som. E foi engraçado ver o cara se transformando de David Banner em O Incrível Hulk, algo como uma espécie de evolução às avessas do homo sapiens em direção ao hominídeos mais primitivos. Disso tudo, o mais bacana é simplesmente a nossa motivação de tocar.
E pelo o que eu me lembro, acho até que tocamos razoavelmente bem, em se tratando de uma galera que não tocava junto há mais de um ano. Durante as três horas de ensaio, tocamos treze músicas do repertório das Andaluz Aurora Demos, praticamente de uma vez só, com apenas uma ou outra pequena repetição. Levei poucas guitarras e um dos baixos do Arthur deu zica, pois uma das tarrachas simplesmente não funcionava a contento para a afinação do instrumento. Então ele tocou apenas com um dos instrumentos, ao contrário do que esqueminha que temos planejado para a ocasião de futuras apresentações, onde eu me revezo em número X de guitarras com afinações diferentes e ele com um número X de contrabaixos com determinadas combinações.
Uma coisa que percebi é que as demos que finalizamos em esquema mixagens rascunho, ajudam a formatar melhor o repertório. Elas ajudam a dar uma cara básica a cada uma das músicas e dali em diante só adicionamos os nossos improvisos. Isso ajuda mais notadamente no caso dos ritmos do baterista Daniel, que naturalmente poderia se perder no meio de nossos variados improvisos em cima dos temas, apesar de ainda nem termos sequer começado a aloprar com o repertório como eu imagino.
Ié, ié, ié! Em breve, disponibilizaremos novidades das Andaluz Aurora Demos aqui.
Texto open-source de Marcus Marçal. Não é permitida a reprodução deste texto de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.
CLIQUE AQUI PARA VOLTAR AO ÍNDICE DE SEÇÕES
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home