O SOM DA MÚSICA: CANHOTO DE INGRESSO V

Saturday, October 14, 2006

CANHOTO DE INGRESSO V

O ROCK NÃO ERROU
Lobão e Cachorro Grande ao vivo no Circo Voador, setembro de 2004

A lua cheia da noite uivante no Circo Voador contou com um memóravel encontro entre personagens de épocas distintas, mas conectados em uma mesma sintonia. Lobão e Cachorro Grande subiram ao palco e promoveram um roquenrol da pesada numa noite que certamente ficará na memória dos presentes, tanto pelas performances no palco como também pela "aura" dos acontecimentos extrapalco: fatos comuns, mas que fizeram a fama do lugar desde os 80.

A banda Cachorro Grande subiu ao palco pouco depois da meia-noite e promoveu sua folclórica arruaça musical. A gangue capitaneada pelo guitarrista Marcelo Gross e pelo vocalista Beto Bruno abriu o show com uma reverência a Arnaldo Baptista, com a execução de "Louvado Seja Deus" nos P.A.s da casa, nos mesmos moldes do hino nacional antes dos jogos oficiais da seleção brasileira, com direito até a mão no coração. Ao final da música, o Cachorro Grande fez um violento set de mod-rock envenenado com cacoete punk. O show propriamente dito começou com a bem-apropriada faixa-título de seu segundo CD As próximas horas serão muito boas e o grupo equilibrou bem seu repertório atual com material de seu epônimo primeiro disco. Isso quer dizer que a trilha sonora da farra foi garantida com pedradas sonoras como "As coisas que quero lhe falar", "Debaixo do Chapéu", "Que Loucura", "Lunático", "Você não sabe nada", "O tempo está do meu lado", "Cleptomaníaca de Corações", "Agoniada", entre outras. Comparação ao grosso modo, é como se um bando de deliquentes se juntassem e resolvessem fazer uma banda de rock. Ou melhor, é como se a picardia musical da fase inicial dos conterrâneos do TNT ganhasse tônus muscular com o decorrer do tempo e chegasse ao mod com sotaque punk que o Cachorro Grande executa em 2004.

Vale destacar a performance instrumental da galera, principalmente a do pianista Pedro Pelotas, um cara de apenas vinte anos que toca como veterano, agora efetivado como integrande fixo do grupo. Outro dado interessante é que o principal compositor da Cachorro Grande, Marcelo Gross, é velho conhecido de quem acompanha shows no circuito alternativo e fez parte da banda de Júpiter Maçã na fase "A Sétima Efervescência". Mas nessa época, tocava bateria! Agora na guitarra, munido de duas Rickenbacker a sua disposição, o cara tem a manha de demonstrar seus dotes de compositor e bom instrumentista. E faz bem! Já o vocalista Beto Bruno joga água em qualquer expectativa revisionista quanto ao som do grupo ao literalmente berrar todas as canções do grupo. "Sexperienced", um dos números finais do set, sacudiu a moçada, principalmente a galera fiel do gargarejo que já os acompanha há algum tempo. Deixaram o palco com a galera pedindo mais, mas eles ainda retornariam no final da noite para uma jam memorável.

Enquanto os técnicos de palco faziam os preparativos para a apresentação de Lobão, a trupe teatral de Amir Haddad tomou conta da lona circense com uma performance selvagem, com direito à participações involuntárias da platéia. O número ajudou a disfarçar uma certa demora no ajuste de equipamentos. Mas de qualquer forma valeu a espera. Se o show da Cachorro já tinha incendiado a galera, Lobão teria de fazer um set à altura para manter o pique energético lá nas alturas. E foi o que rolou. Prevalecendo-se do fato de este ser seu primeiro show solo no Novo Circo Voador após a reforma acústica, também elogiada pelo veterano, o cantor articulou um show intermediário, enquanto não lança seu novo álbum, Canções Dentro da Noite Escura. Com isso, o roteiro especial da apresentação privilegiou a faceta mais roqueira de seu repertório. Isso quer dizer que uma espécie de Lobão old school falou mais alto nesta noite, até mesmo no que concerne a sua postura no palco. Saca aquele Lobão mais sarcástico, debochado? Então a pilha foi mais ou menos por aí e isso ficou explícito antes mesmo de o cantor pisar no palco. Durante o show da Cachorro Grande, Lobão era uma das figuras mais animadas no meio da galera na arquibancada.

Assim que foi anunciado, Lobão provocou uma saia justa histórica antes mesmo de o som rufar pelo P.A.. E há quem diga que nesta hora a imagem de Tim Maia no cartaz na entrada da casa sorria mais do que o usual. O incidente não merece maior alarde por aqui, mas há de apenas se dizer que é mais um episódio para o farto folclore circense. Logo após, uma vinheta com a história de Chapeuzinho Vermelho serviu de coda para os instrumentistas esquentarem os motores antes de baixarem o sarrafo com uma versão mastodôntica da quase sabbathica "Universo Paralelo", com alguns versos alterados a fim de se acentuar o teor sexual da letra. Contando com uma banda de apoio formada por novos músicos, cheios de vontade de mostrar serviço, o lado mais tosco do som de Lobão foi enfatizado em todo o decorrer do show. E o cara ainda aproveitou a deixa para envenenar ainda mais seu repertório, literalmente berrando durante quase toda a apresentaçà3o, acentuando a aspereza de seu texto.

Sua nova banda é formada por Daniel Martins (baixo), Bruno Pederneiras (guitarra, também integrante do Cabeça) e Robson (bateria, que deve ser o novo baterista do Arkham), mais o tecladista Pedro Augusto, que ficou de fora desse show no Circo, mas dias depois se reuniu à galera em apresentação no Teatro Rival, no début do evento O Berro da Independência. E se nos poucos shows que fez na cidade no período pós-A Vida é Doce, mais precisamente a gravação do disco ao vivo e seu show de lançamento na festa do RoncaRonca, a grosseria sonora já se fazia presente, com o atual line-up de sua banda na reformada acústica circense o panorama sonoro era de estourar tímpanos ou, pelo mais uns graus perdidos de sensibilidade na escala audiométrica.

A faceta mais roqueira e debochada do repertório de Lobão foi acentuada ainda mais pela ausência do material recente de teor mais dramático, o que levou os mais velhos a alusões do Lobão hard-rock aditivado dos shows de promoção de Vida Bandida e do material mais pesado de seus dois álbuns imediatamente posteriores. Essa impressão era ainda maior devido à ordem do set list, que privilegiou seus temas noturnos: "A Noite", "Tão Menina", "Canos Silenciosos", "O Grito", entre outras. O som estava monstruoso, muito em parte pela equiparação de volumes entre as duas guitarras tocadas no palco, fato que parecia incomodar Lobão no palco e que não voltou a se repetir no show que fez na cidade dias depois. Tanto é que a versão do samba psicótico "El Desdichado 2" foi literalmente tenebrosa, com um exu-Lobão possesso berrando o trecho final da canção, pontuada solenemente pelo surdão como todo bom samba de rua, bem de acordo com a proposta do tema.

O clima pesado aquiesceu-se um pouco com releituras pesadas de "Robô/Robôa" do Cena de Cinema (de 1982) e "Ronaldo foi para Guerra", de seu epônimo segundo disco (1984), o primeiro e único com Os Ronaldos. A new wave sintetizada que exala dos registros em disco ganhou uma sonoridade tosca, em gênese bastarda como o punk, não o modismo e a trilha sonora pasteurizada que veio à tona e virou uma espécie de retrato equivocado deste curto período do pop oitentista. Aproveitando o embalo cronológico, material de seu primeiro compacto solo pós-Ronaldos. "Decadence Avec Elegance" em versão 2001, com direito trecho pervertido de samba de Ataulfo Alves, aqui transformado em Decadência Bonita do Samba, em referência ao livro homômino de história da música popular brasileira, do jornalista Pedro Alexandre Sanches (fala!). Depois foi a vez do lado B do antigo compacto, "Mal Nenhum" em versão pesada, ainda que basicamente nos mesmos moldes de seu registro original, tocada em uma antiga Rickenbacker de 12 cordas, seguida de "Essa Noite, Não", a única balada no roteiro, apesar do farto cancioneiro emotivo do compositor.

"Essa Noite..." tampouco aliviou um pouco o perfil peso-pesado do roteiro, pois em seguida foi a vez da nova versão de "Vida Louca Vida", concebida especialmente para a trilha do filme Os Normais. Toscaça, é quase nu-metal. Por mais estranho que isso possa parecer! O mesmo vale para a inédita "O Homem Bomba", com bordão e prima da guitarra afinadas em ré mais capo traste na segunda casa. Se o instrumental apavorante da versão ao vivo for bem captado no registro em disco, poderemos ver Lobão articulando-se musicalmente com um instrumental mais pesado de toda sua trajetória em disco. E isso é bacana, pois arregaça aos extremos os limites de sua obra. O mesmo vale para a inédita "Boa Noite, Cinderella", um hard blues metalizado, fantasmagórico, composto em homenagem póstuma à Cássia Eller e apresentada no show posterior no Teatro Rival. Ambas são bem de acordo com a atmosfera claustrofóbica que se apresenta apenas como uma das facetas de seu novo disco, Canções Dentro da Noite Escura, trabalho conceitual ambientado em um Leblon idealizado. Bem distante do bucolismo carioca bossanovista, pois chega de saudade. É para enfatizar ainda mais o Dark Side do folclore musical carioca e da hierarquização icônica em nosso panorama musical, desmistificando vacas sagradas ao amar-odiando o nosso folclore, como também o fez o pessoal do manguebeat nos 90, os Mutantes em momentos de brilhantismo desprentensioso no final dos 60/início dos 70, como Arnowdo levou isso adiante em suas empreitadas solo, o pessoal da Lira Paulistana nos 80, Raul Seixas ao transcender as fronteiras do roquenrol básico com o folclore musical nordestino, Marceleza ao levar Francisco Alves ao punk baiano (sem conotação pejorativa, por favor), Max e cia na pós-Chaos AD principalmente na fase Roots e agora no Soulfly, Walter Franco, Luís Melodia, Tom Zé, Fellini, Picassos Falsos, Los Hermanos, D2, Pagode Nuclear, etc. A ordem dos fatores não altera o produto, você sabe.

E Lobão continua na sua saga de desestigmatização da MPB e pontua o repertório de seus shows com as tradicionais homenagens a vários totens musicais brasileiros. Suas provocações não são motivadas por motivos pessoais, e sim relação ao que essas pessoas representam. E a grande ironia da história é justamente um sujeito de ascendência européia reivindicar a bastardice ancestral da nossa música popular brasileira, não é verdade? "Samba da Caixa Preta" é uma homenagem a Tom Jobim, "Vida Bandida" homenageia João Gilberto no surdo pontuando forte em um dos trechos da música, "Para o Mano Caetano", você já sabe... Vale lembrar que a própria institucionalização da sigla provoca asco em muitos jovens, quando na verdade se trata da música feita no lugar onde vivemos. Se não é arremedo picareta de coisa gringa, então é MPB. Muda só a formato, a carapaça externa, ao grosso modo a essência continua a mesma. E não há de ser apenas o idioma o que faz do rock no Brasil também MPB, o idioma não importa, a fase londrina de Gilberto Gil e Caetano Veloso não nos deixaria mentir. Por isso, as manifestações podem até ter verniz aduaneiro, mas a pontuação rítmica dos riffs e a construção silábico-melódica e sua acentuação vão ter características muito particulares.

E você vê, partindo dessa premissa que não se restringe à acepção tradicional do termo Música Popular Brasileira cunhada nos 60, a MPB seria um compêndio de todas as manifestações musicais que não sejam eruditas em território nacional, os gêneros e subgêneros seriam parte integrante desse todo universo chamado MPB. Em grande parte, isso livraria quem curte rock (entre outras manifestações "alienígenas") da pecha de colonizados musicalmente apenas pela música anglo-saxã etc, ainda que transpareça em alguns momentos em alguns uma "vontade féladaputa de ser americano" embalados por algum foreign sound. Mesmo porque a imensa colcha de retalhos que compõe nossa brasilidade está impregnada em nosso DNA musical e caracteriza a acentuação melódica e rítmica de nossas composições.

E se boa parte da produção local não tem embasamento suficiente para dar prosseguimento à linhagem estética enquanto linguagem, os estudantes de conservatório ficam assoberbados pela vultuosidade e magnificência de nosso ancestral legado musical e assim passam muito tempo entretidos e estagnados com a reprodutibilidade técnica dessas referências externalizando pouco o substrato dessa assimilação. Ofuscados pelo fantasma apolíneo da MPB arquetípica, uma vez que dado encadeamento de acordes ou amontoado de notas não possui nacionalidade e tampouco denota territorialidade, apesar de podermos perceber características e acentuações muito próprias em músicas de países distintos. Isso nos livraria da "culpa" de não dialogarmos diretamente e sempre com o legado ancestral de nosso cancioneiro, mesmo porque esse resgate em um país dito sem memória é quase tarefa de arqueólogo infelizmente. Por falar nisso, o que o perfil apolíneo da MPB arquetípica possui de imprescindível se levarmos também em conta a rusticidade harmônica na riqueza melódica do acordeão de um Gonzagão?

Além disso, qual é a melhor explicação para a semelhança de padrões de afinação de violões, violas e guitarras acústicas entre o blues, o folk americanos com os padrões ancestrais de nosso cancioneiro interiorano que não seja o caráter universal da música enquanto linguagem, enquanto ferramenta de comunicação e expressão? Qual é a diferença entre o Cebolão de nossos violeiros e a afinação aberta em Ré típica de slide de blues? Ou a diferença entre Rio-Abaixo interiorano e um Open-G guitarreiro dos Stones? A nacionalidade é apenas uma convenção? Pois se a música é popular e brasileira, então não deveria ficar restrita a um antigo arcabouço arquetípico. A música popular está contida na diversidade referencial dos sons do Oiapoque a Chuí. E a MPB seria uma espécie de Floresta Amazônica recheada de espécimes musicais diversos, dentro dos quais caberia até parte das empreitadas de caráter erudito uma vez que a música erudita também dialoga com manifestações populares e não é mais confinada a um pedestal, desde que tratada de forma sublime, com o devido respeito. E nem é obrigatoriamente necessário ser alfabetizado musicalmente para se fazer música, pois em se tratando de linguagem que é, a invenção também surge da espontaneidade, da intuitividade. Assim traz-se a música à sua essência básica de manifestação de linguagem por meio de códigos sonoros, verbais e não-verbais.

E essa diversidade referencial de aliar o teor apolíneo da MPB com a faceta dionísica da alfabetização roqueira não encontra lugar mais apropriado no Rio do que o próprio Circo. E a conjunção da "aura" particular da casa com a proposta musical do cantor reforça ainda mais essa sugestão de inexistência de fronteiras entre gêneros musicais, o que motivou uma apresentação especial de Lobão, privilegiando seu arsenal roqueiro no templo do rock no Rio. No bis, os ânimos se acalmaram com as baladas protocolares "Noite e Dia" e "Me Chama", seguida de uma jam memorável. O cantor fechou o show com mais uma inédita, "Agora é Tarde", um rock-canção, daqueles cuja levada se sustenta somente ao violão. O humor negro de letra foi enfatizado com a participação da Cachorro Grande, que envenenou ainda mais a versão caseira da canção disponibilizada no site do cantor, bem de acordo com a picardia inerente ao som do quinteto. Pra finalizar, uma versão de "Helter Skelter" (dos Beatles) capitaneada pela Cachorro Grande, com direito até do Grande Lobo pegar as baquetas e esmurrar a bateria. Deve ser bacana pro cara poder lembrar de seus primeiros shows na casa em 82 e mais de vinte anos depois poder comemorar o feito e confraternizar com a platéia jovem como se fosse um deles.

Texto de Marcus Marçal escrito originalmente em setembro de 2004. Não é permitida a reprodução destes textos de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.

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