CANHOTO DE INGRESSO XXI: Fergie mostra o pop variado de sua estréia solo em show fechado em São Paulo
14/03/2008 - 11h09
MARCUS MARÇAL
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/03/14/ult89u8700.jhtm
A cantora norte-americana Fergie fez sua primeira apresentação solo no Brasil em show fechado para 4.000 pessoas nesta quinta-feira (13) no Via Funchal, em São Paulo. Integrante do grupo de rap The Black Eyed Peas, a artista promove seu primeiro álbum solo, "The Dutchess" (2006), e mostrou no palco amadurecimento suficiente para trilhar sua trajetória individual. Transitou com desenvoltura por estilos distintos, no roteiro de aproximadamente uma hora de espetáculo.
Acompanhada por quatro instrumentistas e quatro dançarinos, Fergie entrou no palco, vestida de branco, pouco antes das 22h30 e cantou "Here I Come", um dos destaques de seu disco. E demonstrou grande versatilidade no decorrer da apresentação, pois seu repertório abrange a variedade de referências de sua formação musical, com ênfase maior no r&b, espécie de coringa entranhado no DNA da musicalidade norte-americana. Seus músicos também responderam à altura, alguns deles até se revezaram na execução de diferentes instrumentos durante o show.
Com direito a telão de alta definição na parte superior do palco, o show prosseguiu com seu primeiro grande sucesso individual, "London Brigde", um dos mais memoráveis da música pop recente. A cantora já tinha a platéia ganha e interagiu com o público ressaltando o quanto se sente confortável por voltar ao Brasil, antes de apresentar o hit "Clumsy", pop romântico com sample de "The Girl Can't Help It", do roqueiro Little Richard.
O show solo não se restringiu ao repertório de "The Dutchess" e, na seqüência, Fergie cantou um pout-pourri de sucessos do Black Eyed Peas, como "My Humps", "Don't Lie", "Don't Phunk With My Heart", entre outros. Também salientou que dificilmente chegaria onde está sem a ajuda de seus colegas de grupo, a quem considera sua família. Como o líder da banda, will.i.am, não acompanhou a cantora nesta vinda ao país, um de seus dançarinos assumiu com personalidade os vocais masculinos, de acordo com as versões originais.
Logo depois, Fergie saiu do palco e deixou sua trupe à vontade para interagir com a platéia em temas instrumentais dançantes. Vestida com um modelo preto com detalhes em prata, a cantora retornou ao palco e apresentou uma seleção de pequenos trechos de canções alheias, como "Live and Let Die" (Paul McCartney), "Black Dog" (Led Zeppelin), "Santeria" (Sublime) e "Start Me Up" (Rolling Stones). Nessa última, a artista se permitiu a licença poética para alterar a letra do refrão original, composto pela dupla Jagger & Richards para "you make a big girl cry".
Em seguida, agradeceu aos fãs brasileiros e atentou a um período obscuro de sua vida, antes de cantar duas canções marcadas pela influência da musicalidade jamaicana: "Voodoo Doll" e "Mary Jane Shoes", esta última levemente inspirada em "No Woman, No Cry", de Bob Marley. As conexões com a influência da música africana em seu repertório pop é um dos pontos altos de seu álbum solo. Na seqüência, seus músicos têm seus momentos solo, antes de Fergie retornar ao palco após sua terceira troca de roupa.
Com os cabelos presos e um vestido preto curto, a artista ressaltou a faceta mais suave de seu repertório nos temas "Glamourous" e "Big Girls Don't Cry". Nessa última, Fergie chegou a se emocionar com o calor da platéia brasileira, mas logo renovou o pique com o apelo irresistível do hit "Fergalicious". Pouco depois das 23h30, a cantora encerrou a apresentação com a balada "Finally", um dos momentos mais pungentes de sua estréia em disco e desfecho apropriado para um espetáculo que ressalta a versatilidade de seu trabalho.
MARCUS MARÇAL
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/03/14/ult89u8700.jhtm
A cantora norte-americana Fergie fez sua primeira apresentação solo no Brasil em show fechado para 4.000 pessoas nesta quinta-feira (13) no Via Funchal, em São Paulo. Integrante do grupo de rap The Black Eyed Peas, a artista promove seu primeiro álbum solo, "The Dutchess" (2006), e mostrou no palco amadurecimento suficiente para trilhar sua trajetória individual. Transitou com desenvoltura por estilos distintos, no roteiro de aproximadamente uma hora de espetáculo.
Acompanhada por quatro instrumentistas e quatro dançarinos, Fergie entrou no palco, vestida de branco, pouco antes das 22h30 e cantou "Here I Come", um dos destaques de seu disco. E demonstrou grande versatilidade no decorrer da apresentação, pois seu repertório abrange a variedade de referências de sua formação musical, com ênfase maior no r&b, espécie de coringa entranhado no DNA da musicalidade norte-americana. Seus músicos também responderam à altura, alguns deles até se revezaram na execução de diferentes instrumentos durante o show.
Com direito a telão de alta definição na parte superior do palco, o show prosseguiu com seu primeiro grande sucesso individual, "London Brigde", um dos mais memoráveis da música pop recente. A cantora já tinha a platéia ganha e interagiu com o público ressaltando o quanto se sente confortável por voltar ao Brasil, antes de apresentar o hit "Clumsy", pop romântico com sample de "The Girl Can't Help It", do roqueiro Little Richard.
O show solo não se restringiu ao repertório de "The Dutchess" e, na seqüência, Fergie cantou um pout-pourri de sucessos do Black Eyed Peas, como "My Humps", "Don't Lie", "Don't Phunk With My Heart", entre outros. Também salientou que dificilmente chegaria onde está sem a ajuda de seus colegas de grupo, a quem considera sua família. Como o líder da banda, will.i.am, não acompanhou a cantora nesta vinda ao país, um de seus dançarinos assumiu com personalidade os vocais masculinos, de acordo com as versões originais.
Logo depois, Fergie saiu do palco e deixou sua trupe à vontade para interagir com a platéia em temas instrumentais dançantes. Vestida com um modelo preto com detalhes em prata, a cantora retornou ao palco e apresentou uma seleção de pequenos trechos de canções alheias, como "Live and Let Die" (Paul McCartney), "Black Dog" (Led Zeppelin), "Santeria" (Sublime) e "Start Me Up" (Rolling Stones). Nessa última, a artista se permitiu a licença poética para alterar a letra do refrão original, composto pela dupla Jagger & Richards para "you make a big girl cry".
Em seguida, agradeceu aos fãs brasileiros e atentou a um período obscuro de sua vida, antes de cantar duas canções marcadas pela influência da musicalidade jamaicana: "Voodoo Doll" e "Mary Jane Shoes", esta última levemente inspirada em "No Woman, No Cry", de Bob Marley. As conexões com a influência da música africana em seu repertório pop é um dos pontos altos de seu álbum solo. Na seqüência, seus músicos têm seus momentos solo, antes de Fergie retornar ao palco após sua terceira troca de roupa.
Com os cabelos presos e um vestido preto curto, a artista ressaltou a faceta mais suave de seu repertório nos temas "Glamourous" e "Big Girls Don't Cry". Nessa última, Fergie chegou a se emocionar com o calor da platéia brasileira, mas logo renovou o pique com o apelo irresistível do hit "Fergalicious". Pouco depois das 23h30, a cantora encerrou a apresentação com a balada "Finally", um dos momentos mais pungentes de sua estréia em disco e desfecho apropriado para um espetáculo que ressalta a versatilidade de seu trabalho.
Contatos pelo email marcus.marcal@uol.com.br
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