O SOM DA MÚSICA: MINHA BANDA PODE SER MINHA VIDA IV

Monday, February 05, 2007

MINHA BANDA PODE SER MINHA VIDA IV

O FOGO A VOLVER O NASCENTE ETERNO

Lótus é talvez a música que eu mais aprecie das Andaluz Aurora Demos que gravei com a minha banda. É talvez a mais delicada, a mais "difusa" das canções, exatamente como eu a concebi mentalmente. Gosto da versão demo de voz e violão que gravei em overdub por cima da base pesada original, é como se descarnasse a música de seus acessórios. Compus a harmonia em 2002 e durante anos a toquei regularmente, quase diariamente, em minha casa ao violão, como se ela fosse uma espécie de mantra. Era um lance que me deixava pianinho, leve e com uma sensação confortável. Ao tocar, sempre pensava como se a música pudesse trazer alguma energia boa para dentro de mim e que esta sensação se realimentasse dentro da minha mente e assim pudesse trazer um colorido diferente da realidade de então. Não elocubrava muito sobre o que ela significaria ou qualquer porra de racionalismo, simplesmente me deixava levar pelo som e me desligava do que me havia à volta. Escapismo mesmo!

A única coisa que eu sabia era que não queria uma letra qualquer para a música. Não queria textinho algum tradicional porque aqui eu não sou pago para isso, então nunca tive a menor dúvida de que escreveria um texto diferente, do jeito que eu quisesse. E ponto! Que se fodam as expectativas alheias. Apesar de eu ter mostrado a música aos dois caras da banda desde a primeira oportunidade que tive, inclusive também várias vezes depois, nós nunca chegamos a tocá-la como grupo até eu fazer a letra porque eu particularmente não percebia um maior interesse dos caras em me acompanharem ao som daquela baladinha que eu geralmente tocava ao violão, mas às vezes também na guitarra distorcida, sem que eu percebesse um estalo ou algum sinal de que a parada tivesse mexido com os caras de alguma forma, algo que eu facilmente vira acontecer com várias de outras músicas que apresentei aos dois.

Enfim, era um lance mais "lado b", mas sabia que qualquer dia daqueles eu forçaria a barra para que a tocássemos como banda. Mas só viemos a tocá-la os três juntos depois que eu fiz a letra, no final de 2005. Tenho até gravações onde estou eu sugerindo umas levadas de bateria para o Daniel Derenusson, enquanto o Arthur Kowarski caçava o acompanhamento correto dos acordes no contrabaixo. É uma música simples, de poucos acordes, e não haveria o porquê de não a acertamos em poucos ensaios. Apesar de evitar fazer os acordes elementares na guitarra ou violão e sempre me interessar por levadas de contrabaixo que não sejam caretinhas, eu gosto de músicas com harmonia simples. Na verdade, certamente estas harmonias nem são tão simples, os nomes de alguns acordes mais parecem equações ou mesmo qualquer partitura da música não me deixaria mentir, mas para mim a matemática musical é uma coisa muito mais intuitiva do que racional, já que a composição de música nos permite brechas para a quebra de regras estabelecidas e é realmente por essas coisas que eu nutro o meu interesse de ouvinte e de apreciador de sons.

Como disse anteriormente, só vim a escrever a letra lá pelo final de 2005. Havia uma frase ou outra decorada para utilizar no texto da música, mas só alinhavei a parada durante uma corrida que fiz pela orla. Enquanto me exercitava, pensei em passagens para a música e, em determinado momento, arranjei um lugar tranqüilo pra colocar as idéias no papel e escrevi a letra toda de uma vez só. Apenas fiz um pequeno ajuste posterior, quando cheguei em casa e fui testá-la ao violão. Apesar de ser um texto esquisito, tendo em vista os padrões tatibitate da música pop e o teor apolíneo das empreitadas de "música séria" (ahah), eu gostei da letra. Não aprecio o que me é particularmente banal. E era um período que eu estava impressionado com um texto clássico da literatura universal e resolvi colocar um pouco do que o tal livro provocava em mim na letra da música. Veja bem, "I did it MY WAY"!

No ponto-de-vista da criação musical, eu gosto de pensar nas canções registradas nas Andaluz Aurora Demos como músicas de código-fonte aberto. Ou seja, EU vou sempre reescrevê-las toda vez em que EU as estiver tocando. Não repare na incidência dos EUs em caixa alta porque isto aqui é mEU espaço e escrevo o que me der na telha. Enfim, não penso em arranjos estáticos ou definitivos e, por esta razão, todas as músicas estão passíveis de se tornarem quilométricas quando tocadas ao vivo. E foda-se se vagabundo achar feio ou anti-pop! Tampouco eu perderia meu tempo com rock pOgressivo... Mas esta foi uma forma de evitar que as músicas envelhecessem aos meus olhos, ou melhor, aos meus ouvidos também. Detestaria muito me imaginar tocando qualquer uma daquelas vinte e poucas músicas no piloto automático ou algo do tipo. Elas não foram concebidas para serem tocadas sempre da mesma forma. E aqui não vai rolar papo de "arranjo definitivo" ou qualquer baboseira do tipo, apesar de eu também saber que posso muito bem me instalar confortavelmente em determinadas passagens musicais por tempo indeterminado.

Compus a letra como uma dedicatória à minha namorada, o que me fez perceber uma certa ciumeira de gente maluca no underground carioca. Nomes às vacas nos próximos posts. E também foi uma forma de vomitar de forma criativa muito da aporrinhação que passamos desde que vislumbramos a possibilidade concreta de ficarmos juntos. Uma certa sensação de alienação em relação aos caras da banda acabou me levando cada vez mais numa trip mais introspectiva porque eu sabia que eles não teriam experiência na cena e maturidade musical suficientes para me realimentarem substancialmente com o que eu precisava para ilustrar os temas de algumas das músicas, além da contribuição dos arranjos de algumas músicas e da co-autoria em algumas poucas delas. E era exatamente isso que queria realmente do acompanhamento inestimável daqueles dois caras. Então recorri à história e a juízes realmente imparciais que avalizassem de verdade o que eu me dispusesse a fazer, ainda que este "aval" fosse também uma atribuição de juízo de valor muito particular! É tudo EU mesmo e foda-se! Vai encarar?

E por mais que as músicas carregassem muito do que eu possuo de mundano, ainda que de uma maneira disfarçada ou adulterada, eu sempre soube que não era somente desta "realidade" que eu gostaria de me abastecer. Portanto não haveria direcionamento melhor para meus caminhos estéticos, o que eu sequer poderia vislumbrar em um mundo aquém dos clássicos, muito embora eu pouco ou nada estivesse preocupado com formalismos ou maneirismos de linguagens que não fossem fruto da minha própria carga emocional, a qual eu me disponho a utilizar para passar o recado. Não sou máquina! Ponto!

A obra em questão pouco importa, mesmo porque me nutri somente do impacto emocional da referida obra sobre minha sensibilidade e de minha capacidade de traduzir estes impulsos de uma forma absolutamente particular. E olha que já vi gente falando besteira, caindo no lugar-comum da inspiração oriunda de "obra manjada" - o que asseguro, não é definitivamente este o caso. Foi o lance de um colega meu de profissão querer vir me zoar com uma suposta referência óbvia ao casalzinho mais conhecido da obra do Shakespeare. Romeu e Julieta de novela das seis, não!

Na época em que escrevi o texto, eu era capaz de divagar horas e horas sobre o referido clássico e, por esta razão, acho que somente agora é um momento adequado para comentar a esse respeito. Texto esse que me motivou a escrever mais três, quatro ou cinco texto de músicas das Andaluz Aurora Demos, mas como a motivação não foi a de reeditar a forma, dificilmente esta inspiração se sobressai do texto mais do que deveria, sem em momento algum relegar-me à posição menor enquanto "autor" em função de uma demasiada apropriação de uma "inspiração" alheia. A inspiração mais como uma sensação do que algo palpável...

Pois foi lendo este "tal" autor, que não identificarei, que acabei também por chegar à conclusão de que deveria batizar esta compilação de músicas com o nome de Andaluz Aurora. Particularmente me soou muito bem aos ouvidos e em termos semânticos ela é menos relevadora do que o usual, apesar de caber perfeitamente como uma espécie de elo temático entre TODAS as canções. Para mim, já é de bom tamanho! E olha que ainda existem imbecis da "objetividade" que acham que tudo se trata de apenas uma música só com diferentes roupagens...

BANDO DE BURROS! A aurora que está presente em todas as músicas é uma referência à labuta diária, à fé não-necessariamente no sentido ecumênico e à determinação de não se deixar esmorecer em relação a todo tipo de dificuldades, uma vez que elas podem ser utilizadas a nosso favor, ao nosso próprio aprimoramento... Um Blá Blá Blá comum sob abordagens incomuns... Por essas e outras razões, tenho a absoluta certeza de que o "consumidor" de música alternativa sequer se deixou tocar pelas possibilidades metafóricas, querendo apenas colocar as mãos (patas?) no que era hipoteticamente paupável em termos de assimilação rasteira ou se ater à suposição de que a mera "proximidade" deles à minha pessoa os relegaria a possibilidade de intromissão em um produto oriundo de uma motivação puramente estética. O recado aqui tem endereços certos, Mr. Postman!

Não é empreitada de "quem não tem amigos", tampouco tatibitate para clube do Mickey da patotinha "indie"... Em suma, nem sequer se ligaram que esta "ladainha" minha de Andaluz Aurora era apenas um cara contando uma história qualquer de um modo muito próprio. Não eram canções extremamente fáceis para você e eu e todo mundo cantarmos juntos... Era um negócio do tipo: "se alguma destas canções te levar a se identificar com ela, beleza... Se não é o caso, um abraço. Passar bem". É aquele lance: poxa, se eu consigo me identificar com um texto de mais de milênios, então eu posso me dar ao luxo de escrever um negócio que alguém possa algum dia vir a se identificar. E isso vale o meu descanso tranqüilo de minha consciência sobre o travesseiro!

Usei todas as dicas que o Calvino deu em suas notórias conferências compiladas em livro e talvez seja por causa desta suposta flexibilidade das possibilidades semânticas das quais usufrui que muita gente "entendida" não entendeu o intuito primordial da coisa. Mas em breve vou fazer um texto "explicando" o "conceito" Andaluz Aurora para botar um ponto final neste blá blá blá e partir para fazer outras paradas. Estou achando importante fazer outras atividades e deixar o "conceito" do Andaluz Aurora quietinho porque fiz em parte o que eu queria fazer. E nesse meio tempo, tocarei minha vida e eventualmente mostrarei uma ou outra novidade que demonstre aqui neste espaço facetas de minha versatilidades criativas e de meus interesses de acordo com minha vontade e disposição.

Este texto sobre o "conceito" Andaluz Aurora será um texto longo. É claro que poderia resumir a coisa toda em um ou dois parágrafos mas, ao aparar as arestas, deixaria de lado muitas das nuanças que fiz questão de salientar durante a própria elaboração do trabalho. Portanto, em vez de um pequeno (hiper)texto com links para as músicas, farei um longo ensaio falando sobre cada uma das músicas das Andaluz Aurora Demos. Poderia fazer um texto estilo post-it como convém ao tradicional e (m)idiotizado formato blog, no entanto seguramente posso me afirmar como um leitor de livros, afeito a textos longos. E por esta razão, em breve, publicarei esta historinha sobre cada uma das músicas a fim de me sentir livre para publicar materiais pertinentes a outras empreitadas - não sem antes colocar na web as Andaluz Aurora Acústicas, demos caseiras de voz e violão com todas as músicas das Andaluz Aurora Demos em formatos diferentes, inclusive as mais pesadas reformatadas de uma maneira até mesmo inusitada. E também as Andaluz Aurora Letras & Cosméticos, na ordem como eu as concebi originalmente.

Seguramente posso dizer, na condição de crítico de música que também sou, de que se trata de um dos trabalhos mais interessantes surgidos no formato de música rock aqui neste país recentemente. E ao contrário da falta do que dizer e do monossilabismo de parte de nomes de maior vulto do cenário mainstream e de alguns nomes "festejados" até mesmo no próprio circuito underground, eu poderia ficar horas falando sobre estética, o que seria enfadonho aos preguiçosos e trabalhoso ao corre-corre do resenhismo de internet, onde é melhor quanto menos se tem a falar. No entanto, tenho percebido uma grande má vontade dos meus próprios colegas de profissão em criticar abertamente o meu trabalho, preferindo ignorá-lo por razões que me dão a permissão de desconsiderar a idoneidade de alguns deles. Má vontade que também verifico no próprio métier do rock alternativo carioca, dentre os quais estão pessoas com as quais colaborei durante anos como militante da "cena" e que simplesmente se recusam a sequer me responder mensagens via internet, o que denota, em se tratando de pessoas com as quais travei alguma proximidade particular além do mero profissionalismo - para não usar o desgastado termo "amizade", um descaso que considero um sintoma incestuoso de como funciona a mentalidade típica de cérebro de camarão de parte das pessoas que lidam com as novidades roqueiras na cidade. Boicote? Se fosse somente isto, eu diria: "Mas que pobreza!" Porém cabe aqui a pergunta: até quando estas pessoas se apegarão ao paradigma do "apelo comercialóide e popularesco" como "garantia" de "casa cheia" e de dinheiro na bilheteria em detrimento à consolidação de um cenário plural e real, em se tratando da diversidade estilística e também de sua própria "miscigenação" de referências - o que não quer dizer apenas "interseção de interesses comuns" e sim a proliferação de uma identidade local diversa e disseminada pela comunhão caótica entre as mais variadas manifestações musicais distintas entre si. Pois é de se lamentar o "poder" inócuo de uma "cena"(?!?) de merda nas mãos de alguns poucos que mal sabem o que fazer com o que possuem. Na real, eu só queria levar um som! Mas, beleza, valeu aí! "Urru, roquenrol (midiopata mode on)!"

LÓTUS - "Sou um mero ninguém com estrelas nos olhos. Luz de vela ansiosa que inspira um aedo quando o passado e o presente não têm importância - só o agora, presente em doce fruto no lótus. E a Lua incita um feitiço, debulha luz na aurora do fumo e lava em erupção a cingir o tear azul como um ferro em brasa na caldeira quente: falo de um Deus que vinga os suplicantes que melindram as sombras noturnas que cobrem uma côncava gruta, então domadas as chamas de carvão que ainda adormecem o desabrochar na rosa dos ventos que entretém o fogo a volver o nascente, eterno, em busca do perdido tempo. E confesso que vivi a solidão de cem anos nas desleixadas memórias das minhas putas tristes pois, de ora em diante, hei de perder toda a timidez a fim de encontrar as exatas palavras que vagam em meu espírito, de onde geme um tolo segredo deste coração alquebrado toda vez que desfacele e me umedece a face com a água que lavamos nos pés todos os nossos pecados enquanto haja quem ouse, versado em distrações infinitas, persuadir-nos à audácia no coração a dissuadir-lhe da própria força nascida do lodo que é a provação, onde descansa este bufão maluco ou recatado rei, pois quem eu sou já nem sei. E que nossa paixão seja sempre como um déja vù, devir eterno a lembrança que havemos de reviver no melhor auto-retrato da nossa saudade e do quanto eu penei madrugada adentro para ver você raiar tão bonita quanto a primeira vez que me vi nos teus olhos, a mais bela flor no jardim que desponta na minha memória. E é quando o futuro me acolhe o presente emoldurado no laço de teu sorriso quente..." (Música e texto de Marcus Marçal).

PS: Você pode ouvir algumas das Andaluz Aurora Demos aqui.

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