O SOM DA MÚSICA: CANHOTO DE INGRESSO VII

Monday, December 17, 2007

CANHOTO DE INGRESSO VII

Raimundos
Metropolitan, Rio de Janeiro

24/10/99

EM RITMO DE FESTA

Uma verdadeira festa marcou o show de lançamento de Só no Forévis no Rio. Com a casa de show da Barra da Tijuca lotada de adolescentes, o quarteto candango pôde se deliciar com o bom momento de sua carreira. A abertura ficou a cargo dos Autoramas, que cumpriu bem a tarefa de esquentar a audiência para a atração principal.

Após a vinheta de abertura e com o P.A. e amplificadores no talo, os Raimundos mostraram porque são a banda roqueira mais popular dos 90. A apresentação foi repleta de convidados ilustres e também de alguns desconhecidos brothers da banda. O velho chapa Gabriel, dos Autoramas, voltou ao palco para acompanhar os amigos em “Aquela”, releitura de uma composição sua da época do Little Quail. O quarteto ainda se deu ao luxo de arriscar uma homenagem ao Legião Urbana, com uma desnecessária versão de “Soldados”. Mas o entusiasmo voltou à tona em “A Mais Pedida”, com participação de Érika Martins, do Penélope, nos moldes da versão em disco. O produtor Tom Capone foi o grande arroz-de-festa, acompanhando-os em vários momentos, com destaque para “Deixa Eu Falar”, que contou com a presença de Gustavo Black Alien e Alexandre Carlo (Nativus). Após “Mulher de Fases” e “Puteiro em João Pessoa” cantadas em coro, a banda parou para um rápido descanso.

Fechando o clima de festa, os Raimundo deram uma força ao Comunidade Nin-Jitsu, que subiu ao palco com sua formação completa para tocar seu hit “Detetive”, com a participação de apenas Rodolfo e Canisso, representando os anfitriões. Em seguida, estes reverenciaram os Ramones com “A Pequena Raimunda” e “Surfin' Bird”, com direito até a uma bandeira de Joey e cia. “Boca de Lata” encerrou o set de 33 músicas em duas horas de show, que marcou o recorde de público dos Raimundos. Um belo presente da platéia para o grupo, e vice-versa.

Texto de Marcus Marçal publicado na edição #23 de RP, em 2000. Não é permitida a reprodução deste texto de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via email.

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Sou Marcus Marçal, jornalista de profissão e músico de coração.

Veja bem, se esta é sua primeira visita, afirmo de antemão que, para usufruir dos textos deste blog, é necessário um mínimo de inteligência. Este blog contém reflexões sobre música, material ficcional, devaneios biográficos, desvarios em prosa, egotrips sonoras e até mesmo material de cunho jornalístico.

E, se você não é muito acostumado à leitura, provavelmente pode ter um pouco de dificuldades com a forma caótica com que as informações são despejadas neste espaço.

Gostaria de deixar claro que os referenciais sobre texto e música aqui dispostos são vastos e muitas das vezes antagônicos entre si. Por essa razão, narrativa-linear não é sobrenome deste espaço, entende?

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Quero dizer que, apesar da minha formação como jornalista, apenas uma parcela pequena dos textos aqui expostos foi e é concebida com este intuito, o que me permite escrever sem maiores preocupações com formatos ou convenções. Geralmente escrevo o que me dá na telha e só depois eventualmente faço alguma revisão mais atenta, daí a razão de por essas e outras eu deixar como subtítulo para este O SOM DA MÚSICA o bordão VERBORRAGIA DE CÓDIGO-FONTE ABERTO COM VALIDADE RESTRITA, e também porque me reservo ao direito de minhas opiniões se transformarem com o passar do tempo.

Portanto, faço um pedido encarecidamente às pessoas dotadas de pensamento obtuso, aos fanáticos de todos os tipos, aos analfabetos funcionais e às aberrações do tipo: por gentileza, não percam seu tempo com minha leitura a fim de lhes poupar atenção dispensada indevidamente.

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Espero que você seja o tipo de leitor que aprecie a abordagem sobre música contida neste blog.


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Caso queira entrar em contato, meu email é marcus.marcal@yahoo.com.br.
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