A IMAGEM DA MÚSICA
Estava achando este meu espaço na internet vintage demais em se tratando dos potenciais da internet hoje nos padrões heavy users de utilidade da rede. E como descobri anteontem (!) um site sensacional chamado YouTube e resolvi criar seções, digamos, mais multimídia para este blog O SOM DA MÚSICA. Na verdade, nunca tive saco de conferir o YouTube, achava que aquilo ali seria mera plataforma pra pataquada petiz na internet – aquele reverberar típico de quem consome muita tevê e regurgita a gororoba com molhos biliares típicas de ressaca da linguagem publicitária que bombardeia nossos sentidos o tempo todo. Você sabe, aquelas efemérides bobinhas típicas de internet... Mas, para minha surpresa, encontrei muita coisa que considero interessante por lá e a partir de agora vou postar meus comentários sobre esses achados.
Além desta nova seção A IMAGEM DA MÚSICA (você sabe, o nome é por causa do nome O SOM DA MÚSICA deste blog, uma sacada – cof, cof – genial da minha parte! Dã! Hihihih), também vou fazer a versão mais moderna de O SOM DA MÚSICA chamada O SOM DA MÚSICA AO QUADRADO... Ops, né nada disso! Melhor, é um podcast chamado BAGAÇA 586 com informações musicais variadas e sempre com enfoque temático a cada edição. Eu sei, não é nada assim tão original! Mas acho que pode ser um veículo para eu botar pra tocar música fora dos padrões para quem se dispuser a ouvir. Será uma versão ainda mais tosca de minha rápida empreitada no rádio, quando participei de um programa chamado MADUREIRA CONNECTION em uma rádio carioca.
Portanto, vamos ao que interessa! Para inaugurar esta nova seção, nada melhor que escolher a versão videoclipe de “Series of Dreams”, do Dylan. Não bastasse aquilo ser a pepita mais emblemática do espectro variado da trajetória artística do pai do Jacó, o vídeo traduz em imagem a beleza da música, com polaróides de sua persona artística em variadas épocas. O clipe faz menção a vários vídeos oficiais de Dylan e os efeitos da edição final, com trechos da bela letra da música, dão o tom adequado para retratar a dimensão da biografia artística de Bob no universo pop em uma pílula de pouco mais de três minutos e meio. Em outras palavras, é quase uma revisão do porquê de reverenciar esta figura em tempos que a noção fossilizada de cultura pop começa a rachar definitivamente evidenciando novos paradigmas ainda em início de percurso.
Enfim, é o tipo de vídeo que pode não dizer nada para você, espectador. No entanto, quanto mais informações você tiver, melhor ferramentas terá para poder apreciar devidamente a poesia visual desta polaróide musical, pois o clipe menciona de forma velada até as intervenções de Dylan na sétima arte. Vale a conferida, inclusive até da versão sem efeitos.
Ainda que se trate da exaltação de um videoclipe o tema inaugural desta seção, aqui neste espaço vou caçar coisas interessantes em vídeos que destoem do excessivamente massificado, mesmo que seja meio trabalhoso pesquisar pepitas em meio a tanto lixo inexpressivo dentre os vídeos disponibilizados na internet.
Texto de Marcus Marçal. Não é permitida a reprodução deste texto de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via email.
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Além desta nova seção A IMAGEM DA MÚSICA (você sabe, o nome é por causa do nome O SOM DA MÚSICA deste blog, uma sacada – cof, cof – genial da minha parte! Dã! Hihihih), também vou fazer a versão mais moderna de O SOM DA MÚSICA chamada O SOM DA MÚSICA AO QUADRADO... Ops, né nada disso! Melhor, é um podcast chamado BAGAÇA 586 com informações musicais variadas e sempre com enfoque temático a cada edição. Eu sei, não é nada assim tão original! Mas acho que pode ser um veículo para eu botar pra tocar música fora dos padrões para quem se dispuser a ouvir. Será uma versão ainda mais tosca de minha rápida empreitada no rádio, quando participei de um programa chamado MADUREIRA CONNECTION em uma rádio carioca.
Portanto, vamos ao que interessa! Para inaugurar esta nova seção, nada melhor que escolher a versão videoclipe de “Series of Dreams”, do Dylan. Não bastasse aquilo ser a pepita mais emblemática do espectro variado da trajetória artística do pai do Jacó, o vídeo traduz em imagem a beleza da música, com polaróides de sua persona artística em variadas épocas. O clipe faz menção a vários vídeos oficiais de Dylan e os efeitos da edição final, com trechos da bela letra da música, dão o tom adequado para retratar a dimensão da biografia artística de Bob no universo pop em uma pílula de pouco mais de três minutos e meio. Em outras palavras, é quase uma revisão do porquê de reverenciar esta figura em tempos que a noção fossilizada de cultura pop começa a rachar definitivamente evidenciando novos paradigmas ainda em início de percurso.
Enfim, é o tipo de vídeo que pode não dizer nada para você, espectador. No entanto, quanto mais informações você tiver, melhor ferramentas terá para poder apreciar devidamente a poesia visual desta polaróide musical, pois o clipe menciona de forma velada até as intervenções de Dylan na sétima arte. Vale a conferida, inclusive até da versão sem efeitos.
Ainda que se trate da exaltação de um videoclipe o tema inaugural desta seção, aqui neste espaço vou caçar coisas interessantes em vídeos que destoem do excessivamente massificado, mesmo que seja meio trabalhoso pesquisar pepitas em meio a tanto lixo inexpressivo dentre os vídeos disponibilizados na internet.
Texto de Marcus Marçal. Não é permitida a reprodução deste texto de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via email.
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