O SOM DA MÚSICA: FRAGMENTOS DE MONOLITO XXXIII

Monday, May 28, 2007

FRAGMENTOS DE MONOLITO XXXIII

“A fé se encontra nos caminhos do pecado. Eu perseguia os encantados, mas eu não os quero mais. E na frente deles eu estava vivo, o disfarce de um tolo, leve-me pra longe de você. Culpe minha língua gorda de promessas o tempo todo, mas quando acordei daquele sonho, estava mais feliz do que jamais estive. E quando você decidir que sua vida é um prêmio, renove e reviva. Está tudo certo, doçura! Tudo certo, é! A felicidade te fará imaginar, irei me sentir bem? Ela amedronta os desiludidos para bem longe. Sim, eu quero algo novo, mas o que planejo fazer com você. Sim, eu amo você. É verdade! E a vida é uma derrota quando você é um hesitante! A vida é uma merda! Se faça uma pergunta, a qualquer um que não seja eu, pois eu não sou livre... Você sente que o amor existe?”

“Desarmo você com um sorriso e te libero como você deseja a mim. Liberto aquela pequena criança dentro de mim e em boa parte de você. Sim, os anos se consomem... E eu costumava a ser um garotinho de sapatos tão velhos. E o que eu escolho é minha vontade, o que mais se supõe a um garoto fazer? O assassino em mim é o assassino em você, meu amor! Eu dedico este sorriso em direção à você! Desarmo você com um sorriso e te deixo como eles me deixaram aqui para definhar recusando a amargura de alguém abandonado. Sim, os anos se consomem... Os anos se consomem, se consomem, se consomem...”

“Tempo nunca é absolutamente tempo, você nunca poderá partir sem deixar um pedaço de sua juventude. Nossas vidas serão eternamente mudadas e nunca mais nos sentiremos os mesmos. Quanto mais você muda, menos percebe. Acredite, acredite em mim, acredite que a vida pode mudar e que você não está confusa em vão. Não somos os mesmos, somos diferentes esta noite. Esta noite, tão esplêndida. Esta noite... E você sabe que nunca terá certeza, mas tem certeza que poderia estar certo se se tivesse erguido em direção à luz. E as fagulhas nunca esmaecem na sua cidade às margens do lago, o lugar onde você nasceu. Acredite, acredite em mim, acredite na resoluta urgência do agora. E se você acreditar que não há chance esta noite... Esta noite, tão esplêndida. Esta noite! Crucificaremos os hipócritas esta noite. Faremos as coisas do modo certo, sentiremos a plenitude esta noite e acharemos uma maneira de reverenciar à noite os momentos indescritíveis da sua vida esta noite. O impossível é possível esta noite. Acredite em mim, assim como eu acredito em você... Esta noite, esta noite...“

“O prolongamento inútil de mais um dia, o tédio interminável de um garoto roqueiro da pesada. Máscara garantida e batom desperdiçado, brilho consumido pelo incansável temor de ser esquecido. E nestes seus tristes mecanismos, você ficará para sempre desesperado e insatisfeito – com o que você for - e você é uma estrela. De algum lugar, ele puxa seu cabelo sobre um sorriso desgostoso. Um diamante escondido que você não pode achar, uma estrela secreta que não pode brilhar sobre você. Seja o rei da escuridão, eternamente condenado, e nestes seus tristes mecanismos, você ficará para sempre, consumindo-se em velocidade, perdido nos sonhos, dos mecanismos adolescentes. Os prolongamentos inúteis, os dias vazios, as torres solitárias de longos enganos. Para faces esquecidas e amores esmaecidos, ficar acomodado nunca foi o bastante. E se você está se rendendo, então você está desistindo, porque nestes seus tristes mecanismos, você ficará para sempre, se consumindo rapidamente, perdido dentro dos sonhos, dos mecanismos adolescentes...”

“Fale comigo em um idioma que eu possa ouvir. Acolha-me antes que eu tenha de partir. Pensando bem, no fundo eu perdôo a todos, enquanto as ruas abarrotadas novamente me saúdam. Eu sei que não posso me atrasar, a ceia está esperando na mesa. O amanhã é apenas uma desculpa afora, então levanto minha gola e enfrento o frio, sozinho. O planeta gargalha sob o meu pé pesado perante a blasfêmia do meu velho e sacolejante caminhar. Campanário, me guie para meu coração e lar! O sol lá fora raiou e se pôs novamente. Eu sei que você fazê-lo, o amor pode durar para sempre. Graciosos cisnes do nunca caem sob a terra. E você pode fazê-lo durar, eternamente você poderá fazê-lo durar. E por um momento eu me perdi envolvido pelos prazeres do mundo, caminhei para cá e para lá e retornei novamente, mas ainda encontro meus amigos nos mesmos velhos fantasmas. Mistérios não ao ponto de se revelarem, compaixão a qual estou pronto para retribuir. Farei a tentativa, o amor dura eternamente. Graciosos cisnes do nunca caem sob o planeta, o amanhã é apenas uma desculpa, apenas um pretexto distante. E você pode fazê-lo durar, eternamente você... Pode fazê-lo durar, para sempre você... “

“Você e eu, concebimos para sermos imutáveis, impossíveis. É pura piração do destino, incalculável, insuportável. E pela última vez, você é tudo o que eu quero e desejei. Você é tudo o que eu sonho. Quem não gostaria de ser o seu amor? Quem não seria fiel ao seu amor? Protegido e amante de uma alma pura e bonita: você. Não compreenda, não sinta isso agora, eu respirarei pelos dois de nós. Viaje o mundo, atravesse os céus, o seu lar é aqui dentro do meu coração. E pela primeira vez, me sinto como se tivesse renascido em minha mente, reencarnado como criança e como sábio místico. Quem não gostaria de ser o seu amor? Quem não seria fiel ao seu amor? E pela primeira vez estou te dizendo o quanto preciso e lutarei por cada movimento e ruído seu na minha vida. Jogarei meu laço ao redor de seu coração e de sua mente até você ser minha para sempre... “

Traduções open-source não-necessariamente literais de “Hummer”, “Disarm”, “Tonight, tonight”, “Here's No Why”, “Thirty-Three”e “Stand Inside Your Love”, textos de Billy Corgan. Não é permitida a reprodução destes textos de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via email.

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Sou Marcus Marçal, jornalista de profissão e músico de coração.

Veja bem, se esta é sua primeira visita, afirmo de antemão que, para usufruir dos textos deste blog, é necessário um mínimo de inteligência. Este blog contém reflexões sobre música, material ficcional, devaneios biográficos, desvarios em prosa, egotrips sonoras e até mesmo material de cunho jornalístico.

E, se você não é muito acostumado à leitura, provavelmente pode ter um pouco de dificuldades com a forma caótica com que as informações são despejadas neste espaço.

Gostaria de deixar claro que os referenciais sobre texto e música aqui dispostos são vastos e muitas das vezes antagônicos entre si. Por essa razão, narrativa-linear não é sobrenome deste espaço, entende?

Tendo isto em mente, fica mais fácil dialogarmos sobre nossos interesses em comum dispostos aqui, pois o entendimento de parte dos textos contidos neste blog não deve ser feito ao pé da letra. E se você por acaso tiver conhecimento ou mesmo noção das funções da linguagem então poderá usufruir mais adequadamente do material contido neste site, munido de ferramentas de responsabilidade de ordem exclusiva ao leitor.

Quero dizer que, apesar da minha formação como jornalista, apenas uma parcela pequena dos textos aqui expostos foi e é concebida com este intuito, o que me permite escrever sem maiores preocupações com formatos ou convenções. Geralmente escrevo o que me dá na telha e só depois eventualmente faço alguma revisão mais atenta, daí a razão de por essas e outras eu deixar como subtítulo para este O SOM DA MÚSICA o bordão VERBORRAGIA DE CÓDIGO-FONTE ABERTO COM VALIDADE RESTRITA, e também porque me reservo ao direito de minhas opiniões se transformarem com o passar do tempo.

Portanto, faço um pedido encarecidamente às pessoas dotadas de pensamento obtuso, aos fanáticos de todos os tipos, aos analfabetos funcionais e às aberrações do tipo: por gentileza, não percam seu tempo com minha leitura a fim de lhes poupar atenção dispensada indevidamente.

Aos leitores tradicionais e visitantes ocasionais com flexibilidade de raciocínio, peço minhas sinceras desculpas. Faço esse blá-blá-blá todo apenas para afastar qualquer pessoa com pouca inteligência. Mesmo porque tem tanta gente por aí que domina as normas da língua portuguesa, mas são praticamente analfabetos funcionais...


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Espero que este seja um território livre para a discussão e expressão de opiniões, ainda que contrárias as minhas, acerca de nossa paixão pela música. Afinal, de nada valeria escutarmos discos, fazermos músicas, lermos textos, irmos a shows e vivermos nossas vidas sem que pudéssemos compartilhar nossas opiniões a respeito disso tudo.

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