O SOM DA MÚSICA: ENTREVISTÃO XXXX: Sem irmãos Cavalera, Sepultura finaliza disco inspirado em “Laranja Mecânica”

Wednesday, December 03, 2008

ENTREVISTÃO XXXX: Sem irmãos Cavalera, Sepultura finaliza disco inspirado em “Laranja Mecânica”

No final da tarde de 7 de agosto, o Sepultura recebeu a imprensa para falar de “A-Lex”, seu décimo segundo álbum. Na ocasião, pudemos ouvir o disco em primeira mão, no último dia de mixagem, e no dia seguinte apareci na redação com o texto abaixo. Como o material era bastante extenso, a editoria optou por cortar trechos da matéria que foi ao ar em seguida aqui neste link.

Como o Sepultura lançou o disco para audição na Internet nesta semana, fucei meus arquivos e achei a versão integral do texto, que você lê logo abaixo. Na ocasião, os integrantes da banda falaram detalhadamente sobre o novo disco, do Cavalera Conspiracy e até da possibilidade de reunião da formação clássica do Sepultura, em comemoração aos seus 25 anos em 2009.

Sem irmãos Cavalera, Sepultura finaliza disco inspirado em “Laranja Mecânica”; leia entrevista
Marcus Marçal
Da Redação

Grupo brasileiro mais importante de rock pesado, o Sepultura finalizou a mixagem de seu novo álbum, “A-Lex” (“Sem Lei”, em latim). A banda recebeu a imprensa nesta quinta-feira (07/08) em num estúdio na zona oeste de São Paulo para apresentar o disco em primeira mão e falar sobre sua produção, durante o último dia do processo de mixagem do material novo.

Assim como em “Dante XXI” (2006), seu álbum anterior baseado no livro “A Divina Comédia” (de Dante Alighieri), o Sepultura também se inspirou em um clássico da literatura neste novo disco. Seu conceito foi inspirado em “Laranja Mecânica” (“A Clockwork Orange”, de 1962), livro do escritor inglês Anthony Burgess, que conta a história do personagem Alex De Large --um fictício adolescente de quinze anos, amante de música clássica (principalmente a “Nona Sinfonia de Beethoven”), sexo e violência extrema. Sua história também foi adaptada para o cinema pelo diretor Stanley Kubrick em 1971 e hoje é um clássico tanto do cinema quanto da literatura.

Primeiro disco sem irmãos Cavalera
É o primeiro disco do Sepultura sem a participação dos irmãos Cavalera, Max (voz e guitarra) e Iggor (bateria), que formaram a banda em 1984 junto a Jairo Guedz (guitarra) e Paulo Jr. (baixo) -- apenas este último faz parte da formação atual do grupo. Movido por problemas pessoais e profissionais, Max saiu da banda no final de 1996, no auge do sucesso internacional do Sepultura, enquanto o baterista debandou após as gravações de “Dante XXI”. Paralelamente ao Soulfly, banda oficial de Max, Iggor toca com o irmão em um novo projeto musical em comum: o Cavalera Conspiracy (Depois eu caço a íntegra da minha entrevista com o Max).

Atualmente a formação do Sepultura é capitaneada por Andréas Kisser (guitarrista da banda desde 1987) e também conta com Derrick Green (vocalista desde 1998) e Jean Dolabella (bateria), que participa pela primeira vez das gravações de um disco da banda.

“A-Lex” é o 12º álbum do grupo e ainda não tem data de lançamento definida, mas o Sepultura pretende lançá-lo até o final do ano. O disco chegara às lojas brasileiras pelo selo Music Brockers e no exterior sairá pela gravadora SPV. No momento, o grupo ainda se decide entre quatro opções de capa, enquanto o material em áudio é masterizado.

Andreas Kisser fala sobre a escolha do livro para conceituar o novo trabalho do Sepultura. “Foi bom privilegiarmos nossa intenção criativa no livro porque essa limitação acaba surtindo um efeito contrário: quanto menos você tem, melhor fluem as suas idéias. Além disso, foi interessante para nós misturarmos intencionalmente diferentes linguagens como música, cinema e literatura. Queiramos ou não, toda música tem seu conceito: seja dor-de-corno, satanismo ou qualquer coisa que seja. Então achamos muito mais interessante trabalharmos nosso imaginário relacionado a um futuro sujo, sem lei e caótico como o de ‘Laranja Mecânica’ do que propriamente nos inspirarmos em alguma tendência do heavy metal. O disco foi feito rapidamente, pois assim que o conceito foi definido, nós mergulhamos na obra e escrevemos as músicas aleatoriamente”, explicou.

Junto aos demais álbuns autorais da banda com Green nos vocais, “Against” (1998), “Nation” (2001), “Roorback” (2005) e “Dante XXI” (2006), “A-Lex” mostra o Sepultura em plena evolução de sua linguagem musical. O grupo dá prosseguimento ao heavy metal misturado ao hardcore e outras tendências agressivas que notabilizou sua formação clássica (1987-1996), em discos importantes como “Schizophrenia” (1987), “Beneath the Remains” (1989) e “Arise” (1991).

Clima relaxado nas gravações
Gravado e mixado nos estúdios Trama e Mega, “A-Lex” apresenta 18 faixas distribuídas em aproximadamente uma hora de música. Intencionalmente, a banda optou por trabalhar em um repertório estruturado com poucos refrões e solos, conforme comentou o baterista Jean Dollabela. “Foi um processo natural, pois as músicas surgiram a partir de improvisações em estúdio durante três meses. Além disso, nós procuramos fugir dos clichês de estrutura de composição e não nos preocupamos com riffs, refrões e coisas do tipo. Assim, o repertório novo funciona melhor como um todo, pois se trata de um álbum conceitual.”

Este clima relaxado durante a produção resultou em um disco heterogêneo e coeso, que deve ser apreciado do início ao fim, afinal a soma de suas diferentes faixas representa um conceito bem alinhavado estruturalmente, conforme enfatizou o vocalista Derrick Green. “Você pode ouvir o disco inteiro de uma vez só. Trabalhamos bastante e ficamos muito satisfeitos com o resultado. Todos nos já passamos por frustrações em determinado momento de nossas vidas e acho que retratamos de forma adequada todas as coisas que aconteceram com Alex nessa história.”

E “A-Lex” faz jus à história do Sepultura, banda de heavy metal mundialmente importante em meados dos anos 90, ao mesmo tempo em que incorpora novidades à sonoridade característica do quarteto.

Dialeto Nadsat
Para manter um padrão de fidelidade à obra original, até mesmo um dicionário foi especificamente utilizado para a elaboração de algumas letras do novo disco, que utilizam termos do dialeto “Nadsat” (o equivalente a “adolescente” em russo) inventado por Burgess a fim de caracterizar o vocabulário peculiar de Alex. O garoto utiliza gírias do linguajar “cockney”, típico da classe operária britânica e marginais londrinos, misturadas ao idioma russo e dialeto cigano.

Assim como o livro de Burguess, “A-Lex” também é dividido em partes. Cada uma narra diferentes passagens da história de Alex De Large. “Dante XXI” (2006) também era dividido em partes (respectivamente “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”), formato bem utilizado em âmbito criativo e que caracteriza os rumos da banda atualmente.

Em livro, a versão original de “Laranja Mecânica” é dividida em três partes, formadas por sete capítulos cada. A soma de 21 capítulos simboliza a maturidade humana, da vida adulta a partir dos 21 anos de idade. Porém, diferentemente do original, o Sepultura optou por adaptar o capítulo final do livro, ignorado por Stanley Kubrick em sua versão cinematográfica da obra, como uma quarta parte. E cada uma delas é precedida por diferentes temas instrumentais com o nome do protagonista, a fim de caracterizar as diferentes passagens da história de Alex.

Renovação sonora
Dividida em cinco músicas, a primeira parte do disco retrata a violência extrema, sem limites, do protagonista. Alex lidera uma gangue de delinqüentes juvenis que espanca, estupra, mata e comete todo tipo de atrocidades. Isso é representado musicalmente pela tradicional mistura de metal e hardcore característica do Sepultura, à exceção de fraseados em violão de nylon intercalados por pesada base instrumental na introdução de “We’ve Lost You”.

Após a traição de um de seus companheiros, Alex é preso e condenado a vários anos de cadeia. Liricamente, a repressão do comportamento do personagem é devidamente retratada em trecho de “What I Do”, última faixa da primeira parte do álbum. É quando Derrick Green encarna “A-Lex” gritando a frase “That’s what I do, I do what I like to do! What did I do to deserve this?” – algo como “aquilo é o que eu faço e faço porque gosto! O que eu fiz para merecer isso?”.

Mas os atrativos musicais de “A-Lex” são a segunda e terceira partes do disco, que atestam renovação à proposta sonora característica da banda, ao mesmo tempo em que representam o inferno pessoal vivido pelo personagem do livro de Burguess.

Dividida em seis músicas, a segunda parte mostra a prisão, o delírio induzido pelas drogas e a terapia do protagonista da história pelo “Método Ludovico”. Como forma de atenuar sua pena, Alex aceita submeter-se como cobaia de um “tratamento experimental para refrear seus impulsos destrutivos”, uma espécie de “lavagem cerebral” induzida por drogas e condicionamento psicológico. Green canta “my blood is cold” (“meu sangue é frio”, em português) em “The Treatment”, enquanto o personagem principal é enredado em trama subumana. É a maneira que Alex encontra para pagar suas dívidas com o Estado e a sociedade.

“Metamorphosis” começa com andamento lento e guitarra sem distorção a cargo de Andreas, com uma sonoridade distinta ao Sepultura tradicional. E temas como “Sadistic Values”, “Forceful Behaviour” e “Conform” evidenciam o processo de “transformação” do personagem: de um implacável predador a um apático cordeiro.

Rock orquestral
A terceira parte é dividida em cinco músicas e apresenta o personagem pagando por todos os seus pecados de outrora, uma vez que a “terapia de aversão” lhe provoca repulsa a tudo aquilo que apreciava anteriormente (sexo, violência e música clássica), tornando-o incapaz de reagir a qualquer violência a qual é submetido posteriormente. É como uma espécie de acerto de contas em relação a suas vítimas, Estado, sociedade e antigos comparsas na criminalidade.

Sonoramente, destacam-se os temas “The Experiment” e “Ludwig Van”. O primeiro apresenta influências do grupo britânico Killing Joke (uma das bandas mais importantes do rock de vanguarda do final dos anos 70 e início dos 80, na ativa até hoje), enquanto o último é uma releitura da “Nona Sinfonia de Beethoven”. Neste número, o Sepultura dialoga com orquestra de dez músicos regidos pelo maestro Alexei Kurkdjan, conforme informou Dolabella.

Híbrido de rock pesado e música clássica, “Ludwig Van” encerra a terceira parte da narrativa e é um extenso tema instrumental que mostra o quarteto flertando de forma velada com o heavy metal melódico contemporâneo, porém sem soar enfadonho como boa parte das bandas do estilo. Também representa o auge da tortura psicológica a qual o personagem Alex é submetido, simbolizado por seu desprazer ao ouvir sua música favorita: a “Nona Sinfonia de Beethoven” – o que alude aos questionamentos sobre o livre arbítrio, capacidade de escolha e controle mental levantados pelo livro.

O baterista Jean Dolabella ressaltou que o mais difícil foi trabalhar a parte orquestrada do disco. “Nós não gravamos juntos, mas foi trabalhoso organizar todos os elementos. Apesar da complexidade, foi uma coisa muito legal, pois não soa como uma mera colagem de música clássica e rock pesado. A música flui facilmente”, acrescentou.

Capítulo não retratado no filme
Ao final do livro de Burgess, Alex é abandonado por todos e sua situação se reverte com a ajuda de uma das vítimas de sua crueldade. Domesticado no capítulo XXI, o último do livro, o personagem renuncia à violência dos tempos de juventude, se casa e tem filhos – após ter passado por toda a loucura induzida por drogas, controle de Estado e manipulação de mídia. Assim, torna-se um indivíduo produtivo para o Estado e a sociedade.

Este capítulo não consta no filme de Kubrick, mas a banda o representa com a música “Paradox”, de acordo com a proposta original de Burgess. No entanto, o Sepultura tomou a liberdade poética de separar o último capítulo do livro como uma quarta parte, pois, segundo seus integrantes, trata-se de um trecho importante da narrativa original não aproveitado por Stanley Kubrick em seu filme. Vale ressaltar que “Laranja Mecânica” é mais conhecido por sua versão cinematográfica do que em livro.

Inclusive, a banda realizou um concurso na Internet para que os fãs criassem uma frase inspirada nesse trecho do livro, a ser utilizada em “Paradox”, última faixa do disco. O resultado foi anunciado em junho passado e o brasileiro Lucas Cater foi o vencedor com a frase “The choice to leave freewill behind will lead to a mind-blowing paradox” (“A escolha em deixar o livre arbítrio de lado torna-se um paradoxo enlouquecedor”, em português).

Andreas Kisser declarou que o fã da banda soube destacar devidamente o espírito do capítulo final do livro de Burgess. O músico também chama atenção ao que considera a mensagem final de “Laranja Mecânica”. “No último capítulo, nos questionamos se temos ou não livre escolha. Nós vivemos tão controlados por religião, pecados e nos impõem tantos limites antes mesmo de nascermos – e aí é muito difícil nos libertarmos disso tudo. E todo mundo faz besteira durante a adolescência, pois nós só aprendemos mesmo na base da porrada. Mas, ao passar por todos aqueles experimentos, Alex se torna ainda pior do que era antes e só se cura após uma tentativa de suicídio. O personagem só se torna uma pessoa melhor sem a imposição por parte das instituições que o tentavam controlar anteriormente”, resume.

O Sepultura ainda não sabe quando começa a promover o novo repertório em turnê. Em 23 de agosto, a banda fará um show fechado para membros de seu fã-clube, que ouvirão o disco antes de seu lançamento.

Duas músicas de “A-Lex” – “The Treatment” e “What I Do!” – já são apresentadas em shows recentes do Sepultura, que ainda promove o álbum “Dante XXI”. O quarteto também não tem pretensão de tocar o novo disco integralmente, pois o novo repertório facilmente se adaptará ao material antigo da banda, segundo seus integrantes.

Reunião com os irmãos Cavalera?
O Sepultura completa 25 anos de existência em 2009 e seu ex-vocalista, Max Cavalera, já demonstrou desejo de reunir diferentes formações da banda para comemorar a data. Mas segundo o baixista Paulo Jr., essa reunião é impossível e não acontecerá, conforme comentou: “Entre alguns de nossos fãs mais antigos, existe uma ilusão de que o Max representaria o Sepultura, mas isso não é verdade – tanto é que estamos lançando mais um disco e bastante satisfeitos com o que temos agora. Acho que o Sepultura antigo já deu o que tinha que dar e não pretendo bater novamente nessa mesma tecla, pois já criamos um monstro incontrolável, que está na ativa até hoje”, avalia.

Outro integrante da formação clássica da banda, Andreas Kisser não rechaça esta possibilidade no futuro. “Tudo é possível, mas precisa ser bem feito. Política existe e cada um vai ter sua própria maneira de ver o Sepultura. Mas para mim, que estou na banda desde 1987, o Sepultura era formado apenas por quatro caras que criavam juntos suas músicas, sem interferência externa. E, a partir do momento em que isso seja respeitado, nós poderemos vir a fazer qualquer coisa no futuro. Caso contrário, apenas nos tornaríamos escravos do nome da banda e seu passado, como se bastasse juntar os anéis dos dois irmãos. Até já chegamos a nos falar, mas conversamos sobre outras coisas que não eram propriamente sobre música. Além do mais nos vivemos no presente”, destacou.

Após ser indagado se chegou a ouvir alguma música da nova banda de Max e Iggor, Kisser deu seu parecer sobre o disco “Inflikted”, do Cavalera Conspiracy. “Eu achei um pouco precipitado, pois foi um projeto viabilizado em três ou quatro meses. Rolou uma oportunidade de eles voltarem a tocar juntos e eles fizeram o grupo. Não dissequei o disco, mas achei um pouco óbvio o material”, avaliou.

Já Paulo Jr. alegou ter apenas visto o videoclipe da música “Sanctuary”. “Eu não ouvi o disco do Cavalera Conspiracy. Eu só escutei essa música e dei risada quando vi aquele monstro no clipe. Achei que se parecia um pouco com o que fazíamos na época do álbum ‘Arise”, mas sinceramente não me ligo muito nisso. Não tenho tempo a perder com essas coisas”, desconversou.

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