DE ORELHADA XXXXVI: Bloc Party é mais experimental em seu terceiro disco de inéditas
O grupo britânico Bloc Party reforça a tendência experimental de sua música em seu terceiro disco de estúdio. O repertório registrado em “Intimacy” cobre a variedade de nuances musicais que o grupo explorou em seus dois primeiros álbuns de estúdio, “Silent Alarm” (2004) e “A Weekend in the City” (2007), porém enfatiza as experimentações entre rock e música eletrônica oitentista com as quais se notabilizou.
“Intimacy” atesta que o Bloc Party é uma banda que não se acomoda em seus anteriores méritos criativos. Equilibra a tendência roqueira com a faceta experimental que começou a prevalecer em “Weekend in the City”, mostrando que o quarteto é muito mais do que uma reunião de fãs fervorosos do grupo britânico Gang of Four, referência maior do pós-punk que o Bloc Party anunciava em seu promissor álbum de estréia.
Rock de garagem e e-music
Em resumo: a banda faz rock contemporâneo, apropriadamente moderno, com destacada manipulação de elementos eletrônicos -- em alguns momentos as linhas de contrabaixo chegam a ser feitas nas guitarras por meio da utilização de oitavadores. Também se destaca o uso inteligente de sintetizadores, xilofone, bateria eletrônica, sampler e outras engenhocas eletrônicas em canções como “Mercury”, “One Month Off”, “Zephyrus” e “Íon Square”.
Em seus momentos mais explosivos, o Bloc Party soa vigoroso como uma banda de garagem iniciante, mais notadamente em canções rápidas como “Halo” e “Trojan Horse” -- com destaque para a cozinha precisa e bem entrosada do baixista Gordon Moakes e o baterista Matt Tong e o diálogo inteligente entre as guitarras “viajantes” de Kele Okereke e Russell Lissack.
Definitivamente, o Bloc Party não é uma formação musical monocórdia e soa delicada em temas etéreos como “Signs”, “Better than Heaven”, “Ares” e “Biko”. Apesar de comprometer o pique do disco, de forma semelhante ao que acontecia em “A Weekend in the City”, estas canções de andamento lento conferem maior dinamismo sonoro ao disco como um todo -- o que torna as duas empreitadas anteriores do quarteto em estúdio complementares a esta nova coleção de canções (MARCUS MARÇAL).
“Intimacy” atesta que o Bloc Party é uma banda que não se acomoda em seus anteriores méritos criativos. Equilibra a tendência roqueira com a faceta experimental que começou a prevalecer em “Weekend in the City”, mostrando que o quarteto é muito mais do que uma reunião de fãs fervorosos do grupo britânico Gang of Four, referência maior do pós-punk que o Bloc Party anunciava em seu promissor álbum de estréia.
Rock de garagem e e-music
Em resumo: a banda faz rock contemporâneo, apropriadamente moderno, com destacada manipulação de elementos eletrônicos -- em alguns momentos as linhas de contrabaixo chegam a ser feitas nas guitarras por meio da utilização de oitavadores. Também se destaca o uso inteligente de sintetizadores, xilofone, bateria eletrônica, sampler e outras engenhocas eletrônicas em canções como “Mercury”, “One Month Off”, “Zephyrus” e “Íon Square”.
Em seus momentos mais explosivos, o Bloc Party soa vigoroso como uma banda de garagem iniciante, mais notadamente em canções rápidas como “Halo” e “Trojan Horse” -- com destaque para a cozinha precisa e bem entrosada do baixista Gordon Moakes e o baterista Matt Tong e o diálogo inteligente entre as guitarras “viajantes” de Kele Okereke e Russell Lissack.
Definitivamente, o Bloc Party não é uma formação musical monocórdia e soa delicada em temas etéreos como “Signs”, “Better than Heaven”, “Ares” e “Biko”. Apesar de comprometer o pique do disco, de forma semelhante ao que acontecia em “A Weekend in the City”, estas canções de andamento lento conferem maior dinamismo sonoro ao disco como um todo -- o que torna as duas empreitadas anteriores do quarteto em estúdio complementares a esta nova coleção de canções (MARCUS MARÇAL).
Contatos pelo email marcus.marcal@uol.com.br
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