FRAGMENTOS DE MONOLITO IX
Medo / Pequeno sabe-tudo / Vida Selvagem Adolescente
"Às vezes tenho medo, às vezes sinto minha mão presa pelo ar e quando eu olho em volta, encontro uma multidão presa pelo ar. Às vezes tenho raiva, às vezes sinto que a ilusão me faz recuar. Pois muita gente mente, pois muita gente dá a mão só pra empurrar. Só pra empurrar! Só pra empurrar! Te dão a mão, te dão a mão só pra empurrar!"
Citação sem intuito comercial de "Medo", texto da canção do Cólera (1986).
"Eu sou o moleque que ninguém conhece. Vivi uma vida que nunca escolhi, mas estes pensamentos em minha mente são minha propriedade, minha propriedade. Estou cara-a-cara com o desconhecido, meu filme assustador será apresentado. Eu tenho uma mente maléfica de minha propriedade, de minha propriedade. Usufruimos de outro e nunca paramos de nos perguntar como seria a perspectiva do cara do outro lado. Bem, nada dura para sempre quando o estúpido se torna o sagaz. Por que você ainda se impressiona? Pequeno sabe-tudo. Dez contos na minha mão. Pequeno sabe-tudo. Não chore, eu compreendo. Eu sou um alvo do esperto. Eles pegaram ambição e eu coração. Analisado e rotulado antes mesmo que eu começasse. Então me diga a quem eu devo respeitar, eu sinto uma coleira em volta de meu pescoço e descubro que há vergonha no jogo. Tiramos de outro e nunca deixamos de nos indagar como nos sentiríamos do outro lado. Bem, nada dura eternamente quando o estúpido vira o esperto, por que você se surpreende? E eu me sinto como se fosse capturado fora da caixa, como se estivesse dormindo, quando na verdade eu não estou. Procurando a essência. Procurando a verdade..."
Tradução não-literal sem intuito comercial de "Little Know it all", texto de Iggy Pop & the Stooges (2003), feita por Marcus Marçal.
"Como calhou de quereres apenas o amanhã com sua promessa de algo difícil a fazer, a aventura de uma vida real vale mais do que pedaços de ouro. Céus azuis acima e o sol sobre teus braços, força no teu passo, e esperanças nesses olhos limpos, tu receberás frias recepções aonde quer que vás. Cego de desejo, adivinho em que estação estamos. Então engatas socos com tua própria sombra, procurando a verdade, mas já está tudo no esquema. Tu destróis tua arma de milhão de dólares e continuas a gozar a tua sorte. Um monge de nariz partido és tu, um dos rapazes da nova onda, a mesma merda de sempre travestida de roupas novas que chega aos holofotes. Medonho como um adolescente milionário que finge que este é o mundo de um fissurado. E tu me tiras de lado e me indaga o que fazer, então me espera na entrada e eu te direi que não perguntes a mim, pois de bocadas eu nada sei. Mas eles crescem em número e se deparam comigo em uma bocada. Sinto-me como o grupo de uma só pessoa. Eles não podem fazer isto a mim, não sou uma mera peça da vida selvagem adolescente. As parteiras da história põem seus ensanguentados vestidos e a palavra de ordem é que a presa saia por si própria, talvez estejas só pela última vez. Então tu inspiras por um bom tempo. depois uivas como um lobo em uma cilada e não ousas olhar para trás. Cais por terra como uma folha de árvore e vislumbras de uma só vez o vasto céu azul. Gritas alto enquanto miram em cima de você. Não, não sou mais uma peça da vida selvagem dos adolescentes. E ninguém terá visto nada, tampouco confessará. As impressões digitais provarão que tu não podias fazê-lo e haverá outros em fila esperando a vez, preenchendo o passado que sussurrará à voz baixa. Cada um a seu modo, apenas um outro pedaço da vida selvagem dos adolescentes".
Tradução não-literal sem intuito comercial de "Teenage Wildlife", texto de David Bowie (1980), feita por Marcus Marçal.
Não é permitida a reprodução destas traduções de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.
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"Às vezes tenho medo, às vezes sinto minha mão presa pelo ar e quando eu olho em volta, encontro uma multidão presa pelo ar. Às vezes tenho raiva, às vezes sinto que a ilusão me faz recuar. Pois muita gente mente, pois muita gente dá a mão só pra empurrar. Só pra empurrar! Só pra empurrar! Te dão a mão, te dão a mão só pra empurrar!"
Citação sem intuito comercial de "Medo", texto da canção do Cólera (1986).
"Eu sou o moleque que ninguém conhece. Vivi uma vida que nunca escolhi, mas estes pensamentos em minha mente são minha propriedade, minha propriedade. Estou cara-a-cara com o desconhecido, meu filme assustador será apresentado. Eu tenho uma mente maléfica de minha propriedade, de minha propriedade. Usufruimos de outro e nunca paramos de nos perguntar como seria a perspectiva do cara do outro lado. Bem, nada dura para sempre quando o estúpido se torna o sagaz. Por que você ainda se impressiona? Pequeno sabe-tudo. Dez contos na minha mão. Pequeno sabe-tudo. Não chore, eu compreendo. Eu sou um alvo do esperto. Eles pegaram ambição e eu coração. Analisado e rotulado antes mesmo que eu começasse. Então me diga a quem eu devo respeitar, eu sinto uma coleira em volta de meu pescoço e descubro que há vergonha no jogo. Tiramos de outro e nunca deixamos de nos indagar como nos sentiríamos do outro lado. Bem, nada dura eternamente quando o estúpido vira o esperto, por que você se surpreende? E eu me sinto como se fosse capturado fora da caixa, como se estivesse dormindo, quando na verdade eu não estou. Procurando a essência. Procurando a verdade..."
Tradução não-literal sem intuito comercial de "Little Know it all", texto de Iggy Pop & the Stooges (2003), feita por Marcus Marçal.
"Como calhou de quereres apenas o amanhã com sua promessa de algo difícil a fazer, a aventura de uma vida real vale mais do que pedaços de ouro. Céus azuis acima e o sol sobre teus braços, força no teu passo, e esperanças nesses olhos limpos, tu receberás frias recepções aonde quer que vás. Cego de desejo, adivinho em que estação estamos. Então engatas socos com tua própria sombra, procurando a verdade, mas já está tudo no esquema. Tu destróis tua arma de milhão de dólares e continuas a gozar a tua sorte. Um monge de nariz partido és tu, um dos rapazes da nova onda, a mesma merda de sempre travestida de roupas novas que chega aos holofotes. Medonho como um adolescente milionário que finge que este é o mundo de um fissurado. E tu me tiras de lado e me indaga o que fazer, então me espera na entrada e eu te direi que não perguntes a mim, pois de bocadas eu nada sei. Mas eles crescem em número e se deparam comigo em uma bocada. Sinto-me como o grupo de uma só pessoa. Eles não podem fazer isto a mim, não sou uma mera peça da vida selvagem adolescente. As parteiras da história põem seus ensanguentados vestidos e a palavra de ordem é que a presa saia por si própria, talvez estejas só pela última vez. Então tu inspiras por um bom tempo. depois uivas como um lobo em uma cilada e não ousas olhar para trás. Cais por terra como uma folha de árvore e vislumbras de uma só vez o vasto céu azul. Gritas alto enquanto miram em cima de você. Não, não sou mais uma peça da vida selvagem dos adolescentes. E ninguém terá visto nada, tampouco confessará. As impressões digitais provarão que tu não podias fazê-lo e haverá outros em fila esperando a vez, preenchendo o passado que sussurrará à voz baixa. Cada um a seu modo, apenas um outro pedaço da vida selvagem dos adolescentes".
Tradução não-literal sem intuito comercial de "Teenage Wildlife", texto de David Bowie (1980), feita por Marcus Marçal.
Não é permitida a reprodução destas traduções de forma alguma sem permissão prévia, seja em sua forma integral ou parcial. Por favor, contate-me antes via e-mail.
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1 Comments:
Oi Marcos.
Caí de pára-queda em teu site quando procurava uma matéria sobre adolescente.
Bem, diante do teu discurso na primeira página, não pude conter-me a fazer um comentário. Apesar da tua sinceridade, percebi um tom sarcástico e arrogante. Pareceu-me, dono de todo o saber. Que pena. Os verdadeiros sábios são aqueles q estão sempre discpostos a aprender até mesmo com aqueles q nada sabem.
Muitos entraram em teu site, até mesmo aqueles que nada sabem, no entanto poderam te ensinar muitas coisas.
Até a proxima visita.
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