ENTREVISTÃO III: Baixista do Earth, Wind & Fire promete show alto astral no retorno ao Brasil após 28 anos
31/01/2008 - 11h22
MARCUS MARÇAL
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/01/31/ult89u8503.jhtm
A banda norte-americana Earth, Wind & Fire volta se apresentar no Brasil 28 anos depois de seu show no Maracanãzinho (RJ). O grupo toca no Via Funchal (SP) e no Vivo Rio (RJ), nos dias 15 e 16 de fevereiro, respectivamente. Os ingressos para o show em São Paulo estão esgotados, segundo a assessoria do Via Funchal.
Criado em 1969 pelos irmãos Maurice e Verdine White, o EW&F é um dos nomes mais emblemáticos da disco music e sua música transita pelo balanço do r&b, funk e soul com propriedade. Incluída no Hall da Fama do Rock'n Roll em 2000, a banda já lançou 23 álbuns e vendeu mais de 80 milhões de discos, além de faturar seis prêmios Grammy.
Ao vivo, seu núcleo-base atual é formado por Verdine (baixo), Philip Bailey (voz, percussão e o instrumento musical africano kalimba) e Ralph Johnson (voz, percussão e bateria), que substitui Maurice. O líder do grupo parou de fazer turnês em 1996, depois de diagnosticado com Mal de Parkinson.
Os músicos que acompanham o trio na turnê são Myron Mckinley (teclados e direção musical), Kimberly D. Johnson (vocais de apoio e percussão), John Paris (bateria e vocais), Greg Moore (guitarra e vocais), Vadim Zilbershtein (guitarra), B.David Whitworth (vocais e percussão), Gary Bias (saxofones), Reggie Young (trombone) e Robert Burns Jr (trumpete e flugel horn).
Em entrevista ao UOL Música, o baixista Verdine White fala do novo show. "Os brasileiros podem esperar grandes canções, sorrisos, muita energia e alto astral. Tocaremos músicas bacanas para vocês, material de 'Ilumination' (de 2005), além de alguns clássicos, temas de jazz e outras viagens de instrumentistas. Curtiremos bons momentos com o público brasileiro", resume.
A apresentação do EW&F em 1980 ganhou registro oficial no álbum "Live In Rio", lançado em 2002 pela Kalimba Records, documento de uma época em que o Brasil sequer integrava a rota das turnês internacionais. O baixista lembra com entusiasmo a passagem pelo Brasil: "Foi muito legal, os brasileiros são muito alegres! Passamos por bons momentos e não vemos a hora de voltar", adianta Verdine, ansioso por conhecer o funk do Rio de Janeiro. "Um brasileiro me falou sobre isso outro dia e mal posso esperar para ouvir o funk de vocês quando chegarmos ao Brasil", acrescenta.
O alto astral se reflete também até mesmo quando o músico fala de passagens tristes da trajetória de quase 40 anos que a banda completa em 2009. "Nós sempre passamos por situações delicadas, mais particularmente no início, quando começamos a excursionar, mas isso faz parte da jornada de quem faz música. Passamos por um momento difícil quando nosso produtor, o saudoso Charles Stepney, morreu em 1976. Foi uma fase triste, mas superamos tudo isso. O melhor momento é agora", declarou. Verdine também acrescentou que sessões em estúdio para a gravação um novo álbum estão nos planos da banda, após o fim da excursão.
O baixista não adianta informação sobre o novo álbum do EW&F, mas enfatiza que a música é um dos melhores veículos para a difusão de uma mensagem coletiva, especialmente nos dias de hoje, bem de acordo com as boas vibrações das canções do grupo. "Sim, acreditamos que a música rompa com todas as barreiras em tudo o que diz respeito às nossas vidas. É por intermédio de nosso som que damos o nosso recado", afirma.
A banda administra sua carreira há muito tempo e lança seus álbuns por um selo de sua propriedade, Kalimba Records. Verdine aproveita para comentar as mudanças em curso nas formas de comercialização de música. "A Internet faz com que as pessoas tenham acesso às músicas mais rapidamente e administrar nossa própria carreira nos permite fazer um monte de coisas legais".
Para o músico veterano não é difícil administrar as coisas relacionadas a uma "big-band" como o Earth, Wind and Fire. E o músico aproveita para dar dicas para manter o pique em alta por quatro décadas na estrada. "Amamos a música que fazemos e sempre temos grandes momentos realizando o nosso trabalho", arremata.
MARCUS MARÇAL
http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/01/31/ult89u8503.jhtm
A banda norte-americana Earth, Wind & Fire volta se apresentar no Brasil 28 anos depois de seu show no Maracanãzinho (RJ). O grupo toca no Via Funchal (SP) e no Vivo Rio (RJ), nos dias 15 e 16 de fevereiro, respectivamente. Os ingressos para o show em São Paulo estão esgotados, segundo a assessoria do Via Funchal.
Criado em 1969 pelos irmãos Maurice e Verdine White, o EW&F é um dos nomes mais emblemáticos da disco music e sua música transita pelo balanço do r&b, funk e soul com propriedade. Incluída no Hall da Fama do Rock'n Roll em 2000, a banda já lançou 23 álbuns e vendeu mais de 80 milhões de discos, além de faturar seis prêmios Grammy.
Ao vivo, seu núcleo-base atual é formado por Verdine (baixo), Philip Bailey (voz, percussão e o instrumento musical africano kalimba) e Ralph Johnson (voz, percussão e bateria), que substitui Maurice. O líder do grupo parou de fazer turnês em 1996, depois de diagnosticado com Mal de Parkinson.
Os músicos que acompanham o trio na turnê são Myron Mckinley (teclados e direção musical), Kimberly D. Johnson (vocais de apoio e percussão), John Paris (bateria e vocais), Greg Moore (guitarra e vocais), Vadim Zilbershtein (guitarra), B.David Whitworth (vocais e percussão), Gary Bias (saxofones), Reggie Young (trombone) e Robert Burns Jr (trumpete e flugel horn).
Em entrevista ao UOL Música, o baixista Verdine White fala do novo show. "Os brasileiros podem esperar grandes canções, sorrisos, muita energia e alto astral. Tocaremos músicas bacanas para vocês, material de 'Ilumination' (de 2005), além de alguns clássicos, temas de jazz e outras viagens de instrumentistas. Curtiremos bons momentos com o público brasileiro", resume.
A apresentação do EW&F em 1980 ganhou registro oficial no álbum "Live In Rio", lançado em 2002 pela Kalimba Records, documento de uma época em que o Brasil sequer integrava a rota das turnês internacionais. O baixista lembra com entusiasmo a passagem pelo Brasil: "Foi muito legal, os brasileiros são muito alegres! Passamos por bons momentos e não vemos a hora de voltar", adianta Verdine, ansioso por conhecer o funk do Rio de Janeiro. "Um brasileiro me falou sobre isso outro dia e mal posso esperar para ouvir o funk de vocês quando chegarmos ao Brasil", acrescenta.
O alto astral se reflete também até mesmo quando o músico fala de passagens tristes da trajetória de quase 40 anos que a banda completa em 2009. "Nós sempre passamos por situações delicadas, mais particularmente no início, quando começamos a excursionar, mas isso faz parte da jornada de quem faz música. Passamos por um momento difícil quando nosso produtor, o saudoso Charles Stepney, morreu em 1976. Foi uma fase triste, mas superamos tudo isso. O melhor momento é agora", declarou. Verdine também acrescentou que sessões em estúdio para a gravação um novo álbum estão nos planos da banda, após o fim da excursão.
O baixista não adianta informação sobre o novo álbum do EW&F, mas enfatiza que a música é um dos melhores veículos para a difusão de uma mensagem coletiva, especialmente nos dias de hoje, bem de acordo com as boas vibrações das canções do grupo. "Sim, acreditamos que a música rompa com todas as barreiras em tudo o que diz respeito às nossas vidas. É por intermédio de nosso som que damos o nosso recado", afirma.
A banda administra sua carreira há muito tempo e lança seus álbuns por um selo de sua propriedade, Kalimba Records. Verdine aproveita para comentar as mudanças em curso nas formas de comercialização de música. "A Internet faz com que as pessoas tenham acesso às músicas mais rapidamente e administrar nossa própria carreira nos permite fazer um monte de coisas legais".
Para o músico veterano não é difícil administrar as coisas relacionadas a uma "big-band" como o Earth, Wind and Fire. E o músico aproveita para dar dicas para manter o pique em alta por quatro décadas na estrada. "Amamos a música que fazemos e sempre temos grandes momentos realizando o nosso trabalho", arremata.
Contatos pelo email marcus.marcal@uol.com.br
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