JUKEBOX IX: “Weird Fishes (Arpeggi)”
Esta canção faz parte do primeiro volume do álbum “In Rainbows” (2007), do grupo britânico Radiohead. Como acontece nas melhores canções da banda, a letra é obscura, de difícil entendimento. E a popularidade do quinteto capitaneado por Thom Yorke é uma blasfêmia quanto a qualquer certeza mercadológica relacionada à música, pois atesta que artifícios como refrões e linguagem acessível ao ouvinte comum são verdades “absolutas” que freqüentemente devem ser questionadas.
Tendo em vista um texto musical tão oblíquo como é a letra de “Weird Fishes (Arpeggi)”, me permiti à licença poética de divagar aleatoriamente sobre ela --sem a menor vontade de ser exato em relação ao objeto analisado. OK? Se quiser parar a leitura por aqui, fique à vontade...
Acredite se quiser
Portanto, me perdoem caso eu profira qualquer barbaridade aqui neste espaço. Digamos que, a partir de agora, começa nosso “faz-de-conta”. Ou melhor, leia como se fosse uma piada...
Em seu sétimo disco de estúdio, o Radiohead remontou aos primórdios da vida no planeta para criar uma alegoria textual para uma de suas canções mais belas.
“Weird Fishes” começa com uma marcação básica de bumbo, caixa e contratempo.
Em seguida, os dedilhados de guitarra fazem alusão a uma ambiência aquática. As linhas de baixo pontuam melodicamente a harmonia da canção, como se enfatizassem um movimento subaquático, cuja locomoção sofresse pressão característica do deslocamento das águas.
Pré-história subaquática
A cronologia aleatória da narrativa confunde o entendimento do texto, onde se chega a divagar sobre as paranóicas teorias de abismos estratosféricos ao encontro do horizonte, anteriores à era das Grandes Navegações.
Mas a letra definitivamente faz alusão entre a ambiência terrestre e os primeiros seres vivos. Remete a livros de ciência da sétima série ginasial.
Os peixes esquisitos da pré-história, da Pangéia, se confundem com espermatozóides, pois guardam semelhança com os peixes de formatos esquisitos que perambulam na bolsa escrotal da parcela masculina.
“Por que haveria de eu ficar aqui...? Todos partem se tem oportunidade e esta é a minha chance” – ocasião em que alegoricamente pegariam impulso nas paredes do saco e seguem o fluxo para fora, no jorro da ejaculação. “Eu chego ao fundo e escapo...”
A linguagem rebuscada é demais? Discordo, é simples como um espirro de pica!
Contatos pelo email marcus.marcal@uol.com.br
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Tendo em vista um texto musical tão oblíquo como é a letra de “Weird Fishes (Arpeggi)”, me permiti à licença poética de divagar aleatoriamente sobre ela --sem a menor vontade de ser exato em relação ao objeto analisado. OK? Se quiser parar a leitura por aqui, fique à vontade...
Acredite se quiser
Portanto, me perdoem caso eu profira qualquer barbaridade aqui neste espaço. Digamos que, a partir de agora, começa nosso “faz-de-conta”. Ou melhor, leia como se fosse uma piada...
Em seu sétimo disco de estúdio, o Radiohead remontou aos primórdios da vida no planeta para criar uma alegoria textual para uma de suas canções mais belas.
“Weird Fishes” começa com uma marcação básica de bumbo, caixa e contratempo.
Em seguida, os dedilhados de guitarra fazem alusão a uma ambiência aquática. As linhas de baixo pontuam melodicamente a harmonia da canção, como se enfatizassem um movimento subaquático, cuja locomoção sofresse pressão característica do deslocamento das águas.
Pré-história subaquática
A cronologia aleatória da narrativa confunde o entendimento do texto, onde se chega a divagar sobre as paranóicas teorias de abismos estratosféricos ao encontro do horizonte, anteriores à era das Grandes Navegações.
Mas a letra definitivamente faz alusão entre a ambiência terrestre e os primeiros seres vivos. Remete a livros de ciência da sétima série ginasial.
Os peixes esquisitos da pré-história, da Pangéia, se confundem com espermatozóides, pois guardam semelhança com os peixes de formatos esquisitos que perambulam na bolsa escrotal da parcela masculina.
“Por que haveria de eu ficar aqui...? Todos partem se tem oportunidade e esta é a minha chance” – ocasião em que alegoricamente pegariam impulso nas paredes do saco e seguem o fluxo para fora, no jorro da ejaculação. “Eu chego ao fundo e escapo...”
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